A época de estiagem está de volta. No inverno, em boa parte do Brasil, a seca é predominante até pelo menos o final do mês de agosto e início de setembro. Esta condição contribui para o ressurgimento de um risco para os motoristas, em especial os que trafegam pelas rodovias: os incêndios às margens das estradas.
O cuidado dos condutores nesses casos tem de ser redobrado, já que, derivada das queimadas e dos incêndios, propriamente ditos, a fumaça reduz a visibilidade tanto quanto a neblina ou nevoeiro. Tendo em vista os riscos, o OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, oferece, aos condutores de veículos algumas dicas para que possam trafegar com maior segurança.
A primeira delas é de que notifiquem a concessionária da rodovia, ou o Corpo de Bombeiros (193), ao primeiro sinal de existência de fumaça na pista, indicando o local exato e um ponto de referência, para a rápida tomada de medidas por parte dos responsáveis pela via. Uma advertência, porém, aos motoristas deve ser acrescentada; a de que pare em local seguro se for utilizar o celular para a informação.
Assim que a existência de fumaça for constatada, a atenção do condutor do veículo deve ser redobrada. A velocidade, reduzida devagar, o pisca alerta nunca deve ser ligado com o veículo em movimento e o motorista deve, também, acionar ou farol baixo ou o de neblina, se o veículo contar com esse dispositivo.
A possibilidade de prosseguir com segurança é um critério que vai depender da avaliação do condutor. Por isso ele deve estar bem consciente da continuidade do trajeto. Porém, se a visibilidade estiver muito comprometida, o ideal é não prosseguir e, ao parar o veículo, deve procurar um local seguro para estacionar. O OBSERVATÓRIO alerta que parar na pista de rolamento nunca deve ser cogitado e apenas em casos de emergência o motorista deve parar no acostamento da via.
Outro cuidado que deve ser tomado pelo condutor de veículo em caso de fumaça nas vias e rodovias é manter fechado o vidro do carro para, com isso, não correr o risco de aspirar ou respirar a fumaça. Se o veículo for equipado com ar-condicionado, ele deve ser ligado e apenas a circulação interna deve ser ativada.
Os incêndios às margens das rodovias são, muitas vezes, causados por pontas de cigarros atiradas pelos próprios condutores, ou pessoas que transitam por elas. Portanto, é preciso ter consciência dos estragos que essa atitude pode causar.
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Artigo escrito pelo CEO do OBSERVATÓRIO, Paulo Guimarães, para o caderno Mobilidade Estadão
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