Se você é do tipo de motorista que acha que dirigir é sempre um ato mecânico, igual a todo momento, independente da área em que circula, é melhor mudar esse conceito, em favor da sua segurança e a de todos. Além das questões que podem ser de ordem climática ou adversas (chuva, noite, anoitecer, entardecer)e interferem na sua postura na condução, dirigir em cada local pode exigir comportamentos diferenciados pelas particularidades de relevo ou topografia da via.
Em outras palavras, as características topográficas de cada estrada podem envolver algum tipo de risco e isso é que determinará a sua postura na direção.
Para exemplificar, dirigir em montanhas, morros, ladeiras, podem aumentar o risco de acidentes nas descidas e subidas acentuadas, potencializar o perigo nas curvas e tornar as ultrapassagens ainda mais arriscadas. Mas se o relevo é plano e a estrada/rodovia com longas retas, o trajeto monótono também pode levar ao sono e induzir a altas velocidades, ampliando os riscos.
Já nas vias estreitas, de pista única, a regulagem mais baixa da velocidade é outra exigência e, neste tipo de estradas, é importante também evitar ultrapassagens.
Alguns trajetos exigem até dos motoristas mais experientes muito cuidado; agora, imaginem os condutores recém-habilitados, que ainda não vivenciaram nenhuma vez aquela realidade ou a estarão experimentando pela primeira vez?
Como não podemos muitas vezes fazer trajetos alternativos para um determinado destino, que pode ser cheio de perigos, o melhor será sempre apostar na prudência e no cuidado.
Outros aspectos relacionados ao relevo que podem trazer riscos dizem respeito a trafegar em rodovias próximo às encostas, onde o perigo de deslizamento de terra é sempre possível, sobretudo no período de chuvas.
Assim como os deslizamentos de terra preocupam na hora de enfrentar determinadas rodovias; em outras, o simples desnível do piso, seja por ondulações causadas por excesso de carga, chuvas, ou mesmo pela diferença entre a pista e o acostamento, pode resultar em acidentes.
Para evitar enfrentar esses trajetos, sempre reduza a velocidade e fique muito atento ao entorno e ao terreno à frente.
Muita atenção, também, ao piso/pavimento da via
Pisos ou estradas sem asfalto podem gerar derrapagens, patinação e até perda do controle do veículo. Em momentos de chuva, eles estarão ainda mais escorregadios e perigosos, dificultando a tração do carro.
Dirigir em terrenos com terra muito fofa, após chuva, não é tarefa fácil pra nenhum motorista; pois o risco de ficar atolado em lamaçais é grande. Em situações como essa, a orientação é manter a velocidade do veículo em um patamar baixo e constante.
Enfim, em todas as condições citadas a orientação principal é a de analisar sempre as condições do trajeto que você vai circular e redobrar os cuidados quando os riscos forem identificados; lembrando que a velocidade potencializará os perigos; e, ainda, que alguns lugares exigem a circulação sob velocidade reduzida, muitas vezes, até abaixo da velocidade regulamentada em razão de condições adversas que podem estar relacionada ao clima, ao relevo e ao piso. Seja prudente!
OBSERVATÓRIO disponibiliza painel com dados da PRF
O OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária passa a disponibilizar em seu portal um painel com os dados da PRF (Polícia Rodoviária Federal) relacionados aos sinistros de trânsito ocorridos em rodovias federais. Os dados são compilados a partir do BAT (Boletim de Acidente de Trânsito) desde o início da série histórica, em 2007.
Placa de Identificação Veicular Mercosul no Brasil é tema de webinar promovido pelo OBSERVATÓRIO
O OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária realizou hoje (27), o webinar “Placa de Identificação Veicular Mercosul no Brasil”, com o objetivo de apresentar e discutir as evoluções das normas e legislações acerca das placas padrão Mercosul e seu uso no Brasil.
3º ano seguido com alta de mortes no trânsito brasileiro
A reportagem da última terça-feira (19), do jornal DW Brasil - Deutsche Welle emissora internacional da Alemanha - alertou para o 3º ano seguido de alta de mortes no trânsito brasileiro. Para avaliar o atual cenário de mortes no trânsito brasileiro, a reportagem consultou Jorge Tiago Bastos, professor do Departamento de Transportes da UFPR (Universidade Federal do Paraná) e coordenador do acordo de cooperação técnica entre a universidade e o OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária.
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