Enquanto todas as regiões do país apresentaram aumento no número de mortes no trânsito em 2014 e o Sudeste ficou com o pior desempenho, com crescimento de 4% da violência traduzida em óbitos, três estados do país conseguiram um importante feito. Sergipe, Espírito Santo e Pernambuco apresentaram reduções expressivas na violência nas vias. Os números comprovam.
Sergipe registrou queda de 20% nas fatalidades no trânsito; o Espírito Santo reduziu 9,8 dos óbitos e completando esse trio, Pernambuco alcançou uma redução de 7% na mortalidade nas vias e rodovias daquele estado.
Mas se por um lado, esses estados têm a comemorar; do outro, Tocantins, Maranhão e Ceará têm motivos para ficar em alerta com a segurança viária. Esses três estados apresentaram os piores desempenhos em mortalidade no trânsito em 2014, comparando-se os dados de 2013/2014. Em Tocantins, o crescimento das mortes foi da ordem de 13,3%; o Maranhão registrou 12,4% no crescimento dos óbitos no trânsito e o Ceará, 10,9%, considerando os comparativos anuais.
Quando se observa a fatalidade no país que também registrou aumento de 2% no comparativo 2013/2014, os números desses estados preocupam ainda mais; pois apresentam faixas de crescimento muito maiores. 43.075 morreram no trânsito no país, de acordo com informações do DataSUS, em 2014. E os números ainda são preliminares.
Voltando-se à análise por regiões, depois da Região Sudeste com 4% de aumento, fica o Norte com 1,7% também de crescimento; Centro-Oeste (+1,0%), Nordeste (+0,8%) e a Sul (+0,2%) ficou com praticamente o mesmo número.
Na região Sudeste, o Espírito Santo foi o único Estado a apresentar queda no número de mortes na comparação com o ano anterior.
Na região Sul, Paraná e Rio Grande do Sul tiveram resultados favoráveis, porém o aumento ocorrido no estado de Santa Catarina resultou em um cenário desfavorável para a região.
No Centro-Oeste, o estado do Mato Grosso foi o único a apresentar valores mais favoráveis em 2014 – com uma queda de em torno 5%, ao passo que todos os demais estados da região tiveram um aumento do número de mortes no trânsito.
Região | UF | Variação do número de mortes de 2013 para 2014 |
NORTE | Acre | 5,4% |
Amapá | 0,0% | |
Amazonas | 0,9% | |
Pará | 0,4% | |
Rondônia | -3,7% | |
Roraima | -3,3% | |
Tocantins | 13,3% | |
NORDESTE | Alagoas | 5,7% |
Bahia | -4,2% | |
Ceará | 10,9% | |
Maranhão | 12,4% | |
Paraíba | -4,5% | |
Pernambuco | -7,0% | |
Piauí | 6,4% | |
Rio Grande do Norte | -6,7% | |
Sergipe | -20,0% | |
SUDESTE | Espírito Santo | -9,8% |
Minas Gerais | 2,3% | |
Rio de Janeiro | 5,3% | |
São Paulo | 6,9% | |
SUL | Paraná | -3,2% |
Rio Grande do Sul | -1,4% | |
Santa Catarina | 8,6% | |
CENTRO-OESTE | Distrito Federal | 2,4% |
Goiás | 3,7% | |
Mato Grosso | -5,1% | |
Mato Grosso do Sul | 2,3% |
Cidadania e Trânsito: ações para conscientização e segurança viária
O quadro Cidadania Máxima, da Rádio Máxima (89.9 FM) de Guaratinguetá, interior de São Paulo, abordou o tema trânsito em uma conversa com o head de Comunicação e Marketing do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, Rodrigo Ribeiro, na última quarta-feira (17). Na oportunidade foram debatidos também temas como, comportamento e responsabilidade no trânsito e ações para Educação para o Trânsito desenvolvidas pelo OBSERVATÓRIO, como o Movimento Maio Amarelo.
Você dirige bem? Se possui algum desses hábitos, não
O BOL (Brasil Online) - portal de notícias do Grupo Folha – questionou os leitores na última sexta-feira (12), com base em informações do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, para saber o quanto dirigem bem. A reportagem também destacou cinco hábitos importantes que fazem motoristas não se envolverem em sinistros de trânsito.
Programa Educa apresenta novidades em 2024 e ações para o Maio Amarelo durante reunião nacional
Foi realizada na última quinta-feira (11), a reunião do programa Educa com 18 municípios integrantes do programa de Educação para o Trânsito nas escolas. Durante a abertura, o CEO do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, Paulo Guimarães, comentou sobre o encerramento do projeto-piloto Educa e o início de uma nova fase, com a transição digital do programa e a disponibilização dos conteúdos aos municípios.
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