O Jornal Contexto, da região de Bauru, no interior do estado de São Paulo, produziu uma reportagem especial na última quarta-feira (05), sobre a falta de mobilidade urbana e como resultado, criando desigualdades que afetam a convivência interpessoal, a manutenção de vínculos empregatícios, o lazer e até mesmo a sobrevivência. Pedro Borges, head de Mobilidade Segura do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária foi consultado pela reportagem para comentar esse tema.
A reportagem também aborda questões de acessibilidade, como os desafios de locomoção no município, que podem ser maiores quando o público tem limitação do funcionamento completo ou parcial do corpo, ou ainda, se insere em um contingente cujo envelhecimento acarreta doenças crônicas e perda de habilidades motoras. Já que, muitas vezes, as construções viárias são estabelecidas pensando em um fluxo de pessoas sem deficiência (PsD) e em idade trabalhista.
Quando se fala em mobilidade, a funcionalidade do trânsito é um parâmetro essencial. Com o aumento da aquisição de veículos próprios, é preciso pensar em sinalização, fluxo viário e conscientização de motoristas. “Atualmente, o planejamento da mobilidade urbana deve garantir a segurança dos usuários do sistema e também considerar as questões de sustentabilidade e acessibilidade da população aos sistemas de transporte, conforme as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana”, argumentou Pedro Borges.
O head de Mobilidade Segura do OBSERVATÓRIO ressaltou ainda a importância de uma infraestrutura que pense na interação entre diferentes tipos de transporte: “o planejamento das cidades deve considerar e prever os conflitos entre os modais mais prevalentes, como o automóvel, e os modais menos seguros, como motocicletas, bicicletas e pedestres. Essas medidas podem vir em forma de adequações e melhorias na infraestrutura viária (ruas, calçadas, ciclovias, faixas exclusivas), na sinalização (faixas de pedestres) e na mudança de normas e aspectos operacionais, como a redução dos limites de velocidade e inserção de fiscalização eletrônica de velocidade”, explicou.
Leia a reportagem completa: https://contextojornalismo.com/2023/07/05/na-contramao-dos-direitos-humanos-a-falta-de-mobilidade-urbana-imobiliza-o-acesso/
BRASÍLIA É A SEGUNDA CAPITAL QUE MAIS REGISTROU INFRAÇÕES DURANTE OS 15 ANOS DE EXISTÊNCIA DA LEI SECA
Um estudo realizado pela Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito) aponta que Brasília ocupa a segunda posição no ranking de capitais que mais registraram infrações durante os 15 anos de existência da Lei Seca. Na capital foram 36 mil registros, ficando atrás apenas de Belo Horizonte, em Minas Gerais, com 48 mil autuações. O Observador Certificado Arthur Magalhães foi consultado pelo DF Record, da TV Record, na última terça-feira (26), para comentar esses dados preocupantes.
CAMPANHA #TRÂNSITOIDEAL: TODOS OS EPISÓDIOS DISPONÍVEIS
A Campanha #TrânsitoIdeal, promovida pelo OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, Uber e o Grupo Cidade Comunicação durante o mês de setembro, para celebrar a Semana Nacional de Trânsito, apresenta uma série com 10 reportagens e 10 podcasts que visam conscientizar a sociedade sobre a importância de participação de cada um nos cuidados de segurança no trânsito.
AGENTES DE TRÂNSITO CONTAM COM ADICIONAL DE PERICULOSIDADE COM NOVA LEI
No dia 20 de setembro, entrou em vigor a Lei 14.684, legislação que representa um marco importante na proteção e reconhecimento das atividades desempenhadas pelos Agentes das Autoridades de Trânsito em todo o Brasil. A conselheira do Cetran (Conselho Estadual de Trânsito), consultora em gestão de frotas e projetos de mobilidade urbana e Observadora Certificada, Mércia Gomes, destaca a mudança significativa na lei para esses profissionais.
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