O Brasil foi confirmado como sede da Segunda Conferência Ministerial Global pela Segurança Viária em 2015 pela ONU (Organização das Nações Unidas) para um balanço das realizações da Década de Ação pela Segurança no Trânsito. O anúncio foi feito no começo desse mês durante a 68ª Assembleia Geral da ONU, dentro grupo de trabalho sobre segurança Viária. O evento, que deve reunir representantes todos os países membros da Organização na área de transportes, será em novembro e vai mostrar um balanço do que os países estão fazendo para reduzir o número de mortes e feridos no trânsito de todo o mundo.
O Observatório Nacional de Segurança Viária integrou a missão oficial da Câmara dos Deputados junto ao Comitê de Especialistas em Administração Pública do Conselho Econômico e Social das Nações Unidas e participou da reunião da ONU onde foi feito o anúncio sobre a Conferência em Nova York.
O convite ao Observatório partiu da presidência da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro, deputado Hugo Leal (PROS) que ressaltou no convite, a sinergia com que o Observatório tem trabalhado as questões de segurança viária e veicular em parceria com várias instituições de norte a sul do país.
Para José Aurelio Ramalho, diretor-presidente do Observatório, a confirmação do Brasil como sede da Conferência Global que irá fazer o balanço dos cinco anos da Década de Ação pela Segurança no Trânsito serve de alerta e motivação aos entes públicos e privados. "Alerta, pois o Brasil conseguiu poucos resultados na redução de acidentes nesses quatro anos após o anúncio da Década de Ações da ONU e motivação as dezenas de entidades envolvidas com o tema, renovando a energia em buscar do cumprimento da meta de reduzir em 50% o número de mortes no trânsito do país”.
Para o presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro e membro da Comissão de Viação e Transportes da Câmara Federal, deputado Hugo Leal, a realização da Conferência será uma prova de fogo para o Brasil. “O mundo todo aqui estará para avaliar os avanços de nosso país no compromisso assumido com a Década de Ação pela Segurança no Trânsito 2011- 2020. Apesar de alguns avanços pontuais, principalmente na questão do condenável hábito de dirigir veículos sob efeitos de bebidas alcoólicas, ainda estamos muito longe de alcançarmos o desafio da redução desses índices em 50%”.
Segundo o deputado, um estudo realizado pela Confederação Nacional de Municípios mostrou que a taxa de mortes por acidentes de trânsito, segundo o DENATRAN em 2010 foi de 22,5 mortos por 100 mil habitantes. “Os dados mostram que, proporcionalmente à população, o trânsito brasileiro mata 2,5 vezes mais do que o dos EUA e 3,7 vezes mais do que a União Europeia. A realização do evento em nosso país pode ser o impulso que governo e sociedade precisam receber para reverter definitivamente esse quadro", finaliza Hugo Leal.
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SISTEMA ANCHIETA-IMIGRANTES/SP TEM O ANO MAIS LETAL DE TODA A SÉRIE HISTÓRICA
A matéria do Diário do Grande ABC da última segunda-feira (27), alertou que, segundo dados do Infosiga, sistema de monitoramento do governo estadual gerenciado pelo Detran-SP (Departamento de Trânsito de São Paulo), o número de mortes no trânsito nas rodovias do SAI (Sistema Anchieta-Imigrantes) de concessão da Ecovias, no Grande ABC - estado de São Paulo -, é o maior da série histórica, divulgada desde 2015. O Observador Certificado Régis Frigeri avaliou boas práticas que promovem a segurança do trânsito nas rodovias a pedido da reportagem.
OBSERVADOR CERTIFICADO É UM DOS PALESTRANTES DO SANTA SUMMIT
O doutor em Mobilidade Urbana, professor da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) e Observador Certificado, Carlos Félix, foi um dos palestrantes durante o Santa Summit. Realizado entre os dias 24 e 25 de novembro, o evento abordou diversas temáticas com base em cinco pilares: Educação, Inovação, Empreendedorismo, Negócios e Sustentabilidade, em Santa Maria, Rio Grande do Sul.
MODELOS PREDITIVOS PARA SINISTROS DE TRÂNSITO
A segurança viária é uma prioridade incontestável em todo o mundo, uma vez que sinistros de trânsito não apenas resultam em perdas significativas de vidas humanas, mas também têm impactos econômicos e sociais substanciais. Em busca de estratégias mais eficazes de prevenção e intervenção, os modelos preditivos de sinistros de trânsito emergem como ferramentas cruciais na compreensão dos fatores subjacentes à ocorrência desses eventos e na antecipação de riscos potenciais. Esses modelos abrangem desde abordagens estatísticas tradicionais, oferecendo insights valiosos para planejadores urbanos, engenheiros de tráfego e autoridades de segurança viária.
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