O calor está de enlouquecer, mas para os motociclistas a situação é ainda pior: mesmo com as altas das temperaturas eles devem trafegar com roupas que protejam e algo que muitos esquecem: a viseira deve estar sempre abaixada. O importante aqui não é só cumprir o que manda a Lei, mas ter a percepção dos riscos que uma atitude, aparentemente normal no calorão, pode trazer para esse público.
A viseira é um equipamento de segurança que deve ser usado abaixado – como manda o Código de Trânsito, pois ele protege de eventuais riscos e pode reduzir as consequências em caso de acidente.
O OBSERVATÓRIO lembra que, ao fazer essa avaliação, o motociclista deve ter a certeza de que mais vale tentar sobreviver ao calor, do que sobreviver a um acidente. A entidade de segurança viária exemplifica: numa moto a 60km/h, se um objeto, inseto ou uma pedra atingir o rosto do motorista as consequências podem ser graves, não só para a face – imagina esse objeto atingindo os olhos - mas o motociclista pode perder o equilíbrio, perder o controle da moto e se machucar ainda mais, além de causar danos a outros condutores.
O OBSERVATÓRIO destaca que conduzir a moto com a viseira levantada é uma infração leve, com penalidade de três pontos na carteira de habilitação e multa de R$ 53,20.
Se a moto estiver em movimento, o motociclista deve agir dessa forma. Mas em situação em que ele estiver parado como em semáforos ou postos de gasolina, a viseira pode ser levantada.
Quem anda de moto não deve relaxar, só porque a multa não é grave. O que está em questão é a sua proteção.
E por falar em segurança, o uso de luvas, botas e jaquetas para os motociclistas, colabora muito e são cuidados também indispensáveis.
Já em relação ao capacete, que é obrigatório para todos os motociclistas, o ideal é ficar atento as suas condições. Observe se ele não apresenta trincas ou escoriações; e caso ele tenha caído, não hesite em trocá-lo, pois a sua vida estará em risco. Não usar o equipamento é uma infração gravíssima, mas de nada adiantará usar um equipamento que não vai protegê-lo de verdade.
E já que o verão ainda promete se estender por mais algum tempo, não deixe de ampliar a sua hidratação para tentar encarar o calor, sem riscos, e para o seu bem-estar.
AGENTES DE TRÂNSITO CONTAM COM ADICIONAL DE PERICULOSIDADE COM NOVA LEI
No dia 20 de setembro, entrou em vigor a Lei 14.684, legislação que representa um marco importante na proteção e reconhecimento das atividades desempenhadas pelos Agentes das Autoridades de Trânsito em todo o Brasil. A conselheira do Cetran (Conselho Estadual de Trânsito), consultora em gestão de frotas e projetos de mobilidade urbana e Observadora Certificada, Mércia Gomes, destaca a mudança significativa na lei para esses profissionais.
USO DE CELULAR AO VOLANTE É UMA DAS PRINCIPAIS CAUSAS DE INFRAÇÕES NO PARANÁ
O programa Paraná em Pauta, da TV Paraná Turismo, afiliada à TV Brasil, da última segunda-feira (25), destacou em reportagem que o uso do celular ao volante é uma das principais infrações entre os condutores paranaenses. O professor do Departamento de Transportes da UFPR (Universidade Federal do Paraná) e membro do Conselho Deliberativo do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, Jorge Tiago Bastos, reforçou esse comportamento recorrente entre os condutores com base em um estudo realizado entre as entidades.
SENATRAN APRESENTA RELATÓRIO INÉDITO DE 15 ANOS DE APLICAÇÃO DA LEI SECA
Na última segunda-feira (25), durante o encerramento da Semana Nacional de Trânsito, a Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito) do Ministério dos Transportes apresentou, em Brasília/DF, o relatório inédito sobre os 15 anos de aplicação da Lei Seca (Lei 11.705/2008), que destaca entre os dados levantados, uma média de oito infrações por hora no Brasil, registradas no sistema nacional de infrações de trânsito. O OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária foi uma das entidades participantes da cerimônia de apresentação do estudo.
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