O calor está de enlouquecer, mas para os motociclistas a situação é ainda pior: mesmo com as altas das temperaturas eles devem trafegar com roupas que protejam e algo que muitos esquecem: a viseira deve estar sempre abaixada. O importante aqui não é só cumprir o que manda a Lei, mas ter a percepção dos riscos que uma atitude, aparentemente normal no calorão, pode trazer para esse público.
A viseira é um equipamento de segurança que deve ser usado abaixado – como manda o Código de Trânsito, pois ele protege de eventuais riscos e pode reduzir as consequências em caso de acidente.
O OBSERVATÓRIO lembra que, ao fazer essa avaliação, o motociclista deve ter a certeza de que mais vale tentar sobreviver ao calor, do que sobreviver a um acidente. A entidade de segurança viária exemplifica: numa moto a 60km/h, se um objeto, inseto ou uma pedra atingir o rosto do motorista as consequências podem ser graves, não só para a face – imagina esse objeto atingindo os olhos - mas o motociclista pode perder o equilíbrio, perder o controle da moto e se machucar ainda mais, além de causar danos a outros condutores.
O OBSERVATÓRIO destaca que conduzir a moto com a viseira levantada é uma infração leve, com penalidade de três pontos na carteira de habilitação e multa de R$ 53,20.
Se a moto estiver em movimento, o motociclista deve agir dessa forma. Mas em situação em que ele estiver parado como em semáforos ou postos de gasolina, a viseira pode ser levantada.
Quem anda de moto não deve relaxar, só porque a multa não é grave. O que está em questão é a sua proteção.
E por falar em segurança, o uso de luvas, botas e jaquetas para os motociclistas, colabora muito e são cuidados também indispensáveis.
Já em relação ao capacete, que é obrigatório para todos os motociclistas, o ideal é ficar atento as suas condições. Observe se ele não apresenta trincas ou escoriações; e caso ele tenha caído, não hesite em trocá-lo, pois a sua vida estará em risco. Não usar o equipamento é uma infração gravíssima, mas de nada adiantará usar um equipamento que não vai protegê-lo de verdade.
E já que o verão ainda promete se estender por mais algum tempo, não deixe de ampliar a sua hidratação para tentar encarar o calor, sem riscos, e para o seu bem-estar.
SISTEMA ANCHIETA-IMIGRANTES/SP TEM O ANO MAIS LETAL DE TODA A SÉRIE HISTÓRICA
A matéria do Diário do Grande ABC da última segunda-feira (27), alertou que, segundo dados do Infosiga, sistema de monitoramento do governo estadual gerenciado pelo Detran-SP (Departamento de Trânsito de São Paulo), o número de mortes no trânsito nas rodovias do SAI (Sistema Anchieta-Imigrantes) de concessão da Ecovias, no Grande ABC - estado de São Paulo -, é o maior da série histórica, divulgada desde 2015. O Observador Certificado Régis Frigeri avaliou boas práticas que promovem a segurança do trânsito nas rodovias a pedido da reportagem.
OBSERVADOR CERTIFICADO É UM DOS PALESTRANTES DO SANTA SUMMIT
O doutor em Mobilidade Urbana, professor da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) e Observador Certificado, Carlos Félix, foi um dos palestrantes durante o Santa Summit. Realizado entre os dias 24 e 25 de novembro, o evento abordou diversas temáticas com base em cinco pilares: Educação, Inovação, Empreendedorismo, Negócios e Sustentabilidade, em Santa Maria, Rio Grande do Sul.
MODELOS PREDITIVOS PARA SINISTROS DE TRÂNSITO
A segurança viária é uma prioridade incontestável em todo o mundo, uma vez que sinistros de trânsito não apenas resultam em perdas significativas de vidas humanas, mas também têm impactos econômicos e sociais substanciais. Em busca de estratégias mais eficazes de prevenção e intervenção, os modelos preditivos de sinistros de trânsito emergem como ferramentas cruciais na compreensão dos fatores subjacentes à ocorrência desses eventos e na antecipação de riscos potenciais. Esses modelos abrangem desde abordagens estatísticas tradicionais, oferecendo insights valiosos para planejadores urbanos, engenheiros de tráfego e autoridades de segurança viária.
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