Estudo inédito revela falta de habilitação de motociclistas e consequências para o trânsito no Brasil
[vc_row css_animation="" row_type="row" use_row_as_full_screen_section="no" type="full_width" angled_section="no" text_align="left" background_image_as_pattern="without_pattern"][vc_column][vc_column_text]Com a missão de estar “observando” a mobilidade no Brasil, o OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária publica hoje o estudo “Condução de motocicletas sem habilitação no Brasil: análises a partir da frota e número de condutores” que mostra uma diferença de aproximadamente quatro milhões de CNH (Carteira Nacional de Habilitação) a menos, em comparação com o número de motocicletas emplacas. O estudo compara a relação entre condutores habilitados (que possuem CNH) e a frota correspondente em cada Estado. Além disso, o estudo traz ainda que desde o ano 2000, a frota de motocicletas no Brasil aumentou em mais de 13 vezes e esse crescimento expressivo não se deu de forma ordenada.
Em cinco Estados do país – um da região Norte e os outros quatro do Nordeste, há uma probabilidade muito alta de que a condução de motocicletas seja feita por alguém sem a devida habilitação. A probabilidade apontada no estudo é de que, nesses Estados, haja apenas seis condutores habilitados para cada dez motos circulando. Em locais como Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Ceará, Sergipe e Pará há apenas entre seis e oito condutores habilitados para cada 10 motos. No Piauí, Amazonas e Maranhão, esse número é ainda maior. Somente em São Paulo, Distrito Federal e Santa Catarina os resultados são melhores, com mais de 12 motociclistas habilitados para cada 10 motos vendidas.
A pesquisa, realizada em parceria entre o OBSERVATÓRIO e a UFPR (Universidade Federal do Paraná), mostra que a falta de capacitação, ou seja, deixar de passar pelos cursos de teoria, pré-prática e prática dos CFCs (Centro de Formação de Condutores) podem gerar consequências severas. Nos Estados onde há mais motocicletas do que motociclistas, os números de mortos e feridos graves decorrentes de acidentes envolvendo o veículo sobre duas rodas, é maior. Somente em 2015, morreram em todo país, 12.126 motociclistas, ou seja, 33 motociclistas por dia.
Para José Aurélio Ramalho, diretor-presidente do Observatório, “somente com a mobilização de toda sociedade e campanhas permanentes de conscientização, focadas na percepção de risco mudaremos o atual quadro da violência do trânsito do Brasil”.
Veja a matéria sobre esse assunto, exibida nessa terça-feira (14.11.2017) no Bom Dia Brasil.[/vc_column_text][vc_empty_space height="20px"][button target="_blank" hover_type="default" text="ASSISTA CLICANDO AQUI" link="https://globoplay.globo.com/v/6286939/"][vc_empty_space height="20px"][vc_column_text]Conheça aqui, o estudo na íntegra:[/vc_column_text][vc_empty_space height="20px"][/vc_column][/vc_row][vc_row css_animation="" row_type="row" use_row_as_full_screen_section="yes" type="full_width" angled_section="no" text_align="left" background_image_as_pattern="without_pattern"][vc_column][vc_column_text]
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AÇÃO COM TEMA MORTE ALERTA SOBRE VELOCIDADE E CINTO DE SEGURANÇA EM ASSIS/SP
O instrutor de trânsito e Observador Certificado pelo OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, André Ferreira, percorreu pontos da cidade de Assis, no interior de São Paulo, vestido de "Morte" para alertar sobre os cuidados que devem ser tomados em trânsito.

DISPOSITIVO PARA CONTROLE DE ESTABILIDADE DE VEÍCULOS PASSA A SER OBRIGATÓRIO EM 2024
O Jornal da EPTV 2ª Edição de Campinas e Piracicaba, da EPTV afiliada à TV Globo, noticiou um novo dispositivo para controle de estabilidade de veículos que passa a ser obrigatório em automóveis novos a partir de 2024. Para falar sobre ele e como a tecnologia embarcada contribui para a redução de sinistros de trânsito, o Observador Certificado Marcos Oriqui, foi consultado pela reportagem na última quarta-feira (31).

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