O diretor-presidente do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viára, José Aurelio Ramalho, concedeu entrevista ao Jornal Hoje, da Rede Globo, na qual falou da importância da segurança viária para a redução do número de acidentes com mortos e feridos graves nas vias e rodovias brasileiras.
Edição do dia 17/11/2016
17/11/2016 14h14 - Atualizado em 17/11/2016 15h42
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Quase 44 mil brasileiros perdem a vida por ano, em acidentes de trânsito. Os números são de uma ONG, que trabalha para diminuir essa estatística e que quer mostrar que além de um imenso prejuízo emocional, que não tem dinheiro que pague, a imprudência no volante também tem custos sociais e financeiros.
A imprudência é a principal causa dos acidentes. Um ano e três meses atrás, o caminhoneiro Sinval Vieira da Silva, foi vítima de um motorista imprudente no Mato Grosso do Sul. “Não é o veículo. Não é a carreta que deixou de parar, é o motorista que avançou”, fala o caminhoneiro.
A aposentada Sônia Regina Hezedus, que hoje se prepara para receber uma prótese, também teve a perna amputada depois de ser atropelada por um caminhão, em São Paulo. “Ia indo trabalhar e aí fico nessa situação. Foi triste”.
No centro de reabilitação onde Sinval e a Sônia estão internados, em São Paulo, mais de 60% dos amputados são vítimas de acidentes de trânsito. A maioria jovens, com idade média de 24 anos.
Além de um prejuízo emocional, cada acidente traz também um prejuízo econômico difícil de quantificar. Cada acidente tem os custos com socorro, combustível, seguro, leito de hospital, medicamentos, afastamento de trabalho, indenizações, custo com Previdência.
Uma ONG de segurança no trânsito calculou esse custo. Se fossem somados todos os acidentes do Brasil, daria aproximadamente R$ 56 bilhões por ano. Dinheiro que poderia ser usado para construir 28 mil escolas de educação básica - a R$ 2 milhões cada, 1,8 mil hospitais de R$ 30 milhões.
Só em 2014, mais de 43 mil pessoas morreram vítimas da violência do trânsito no Brasil. Para o presidente da ONG responsável pela pesquisa, para reduzir o número de acidentes no país é preciso uma conscientização maior de motoristas e pedestres.
“Ele escolhe beber e dirigir, ele escolhe falar no celular e dirigir, ele escolhe não pôr o filho dele na cadeirinha. Isso tudo tem que ser passado para a sociedade com essa visão porque somente assim vamos conseguir mudar essa catástrofe que é o acidente de trânsito”, fala o diretor-presidente do Observatório Nacional de Segurança Viária, José Aurélio Ramalho.
Osasco e o compromisso com o trânsito seguro
O OBSERVATÓRIO e a Uber, empresa Mantenedora Social do ONSV, foram recebidos com muito entusiasmo na última semana em Osasco, na grande São Paulo. A SMTU (Secretaria Municipal de Transportes e Mobilidade Urbana) e mais seis parceiros, além da Cia de Teatro Sopa de Comédia, promoveram uma manhã de mobilização na cidade.
OBSERVATÓRIO recebe doação para investimento em ações do Maio Amarelo
No último dia 14 de abril, o OBSERVATÓRIO recebeu a visita de Renato Fialho, Diretor de Novos Negócios da TSI Consultores, e Marcius D’Avila, Head de Negócios e Parcerias do Portal Safety. Os dois se reuniram com o CEO do OBSERVATÓRIO, Paulo Guimarães.
Segurança em Duas Rodas: Prevenção, Consciência e Dados são Pautas em Palestra na 99
Na última quinta-feira, 10, o Membro do Conselho Deliberativo do OBSERVATÓRIO, Prof. Dr. Jorge Tiago Bastos, conduziu uma palestra durante um evento interno da 99. A empresa, que é uma das mantenedoras sociais do OBSERVATÓRIO, busca contribuir ativamente para a redução de sinistros de trânsito e a promoção da conscientização sobre a segurança viária.
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