Esse é o único item que o país não atende recomendação da ONU, em relação aos fatores de riscos de acidentes
Com objetivo de colaborar para o melhor entendimento de toda a socie11a visão de que como órgão técnico, apartidário, e que busca incessantemente a preservação de vidas no trânsito brasileiro, pode contribuir tecnicamente para aprofundar as discussões.
Segundo o OBSERVATÓRIO, o acirramento dos debates sobre a redução da velocidade não é diferente de outras polêmicas já verificadas na sociedade brasileira e que tiveram a solução acertada de se fincarem na cultura nacional, como a obrigatoriedade do cinto de segurança (nos anos 90), a rigidez da Lei Seca, entre outras.
Junto ao posicionamento, o OBSERVATÓRIO encaminhou às entidades envolvidas parecer elaborado pela própria entidade de segurança viária, já disponível em seu site; e ainda ressaltou pesquisa que revela que políticas de redução de velocidade em outros países têm garantido conquistas enormes para a preservação de vidas nas vias.
No material enviado, o OBSERVATÓRIO destaca o exemplo de Londres, na Inglaterra, que conseguiu reduzir em 40% os mortos e feridos no trânsito nos últimos anos. Resultado que atende o preconizado pela ONU (Organização das Nações Unidas) dentro da Década de Ações para Segurança no Trânsito (2011-2020). Entre os principais fatores de mudança para essa conquista inglesa está a redução da velocidade em ruas e avenidas. Hoje, 25% dos principais corredores viários da cidade tem um limite máximo de 30 km/h, totalizando 280 km de ruas com essa velocidade máxima para todos os veículos automotores.
O OBSERVATÓRIO também disponibilizou para as autoridades envolvidas informações relevantes como a do Relatório Global Status Report on Road Safety 2013, publicado pela OMS (Organização Mundial Saúde), que aponta que somente 59 países que concentram 39% da população mundial (2,67 bilhões) têm implementado uma velocidade limite de 50 km/h nos centros urbanos, sendo que as autoridades locais, ainda têm a prerrogativa de reduzir ainda mais esses limites.
O Relatório mostra ainda países que foram classificados de acordo com a implementação de legislações e políticas públicas nos cinco principais fatores de risco, responsáveis por mortes e lesões no trânsito e que devem ser priorizadas: uso do capacete, a não associação de bebida alcoólica e direção, uso do cinto de segurança, uso de cadeirinhas e o limite máximo de velocidade urbana de 50 Km/h, sendo que o Brasil recebeu classificação positiva para os 4 primeiros itens, ficando somente com o quesito “limite de velocidade urbana de 50 Km/h” não atendendo a recomendação da OMS.
O relatório da OMS pode ser consultado no link: http://www.who.int/violence_injury_prevention/road_safety_status/2013/en/.
Osasco e o compromisso com o trânsito seguro
O OBSERVATÓRIO e a Uber, empresa Mantenedora Social do ONSV, foram recebidos com muito entusiasmo na última semana em Osasco, na grande São Paulo. A SMTU (Secretaria Municipal de Transportes e Mobilidade Urbana) e mais seis parceiros, além da Cia de Teatro Sopa de Comédia, promoveram uma manhã de mobilização na cidade.
OBSERVATÓRIO recebe doação para investimento em ações do Maio Amarelo
No último dia 14 de abril, o OBSERVATÓRIO recebeu a visita de Renato Fialho, Diretor de Novos Negócios da TSI Consultores, e Marcius D’Avila, Head de Negócios e Parcerias do Portal Safety. Os dois se reuniram com o CEO do OBSERVATÓRIO, Paulo Guimarães.
Segurança em Duas Rodas: Prevenção, Consciência e Dados são Pautas em Palestra na 99
Na última quinta-feira, 10, o Membro do Conselho Deliberativo do OBSERVATÓRIO, Prof. Dr. Jorge Tiago Bastos, conduziu uma palestra durante um evento interno da 99. A empresa, que é uma das mantenedoras sociais do OBSERVATÓRIO, busca contribuir ativamente para a redução de sinistros de trânsito e a promoção da conscientização sobre a segurança viária.
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