Uma cena comum nas rodovias brasileiras: veículos trafegando pelo acostamento. As justificativas para esse comportamento são inúmeras e, em geral, ligadas aos congestionamentos ou tráfego lento comum nas pistas, em especial em temporada de férias ou em feriados prolongados. Mas a prática é completamente inadequada e perigosa, além de proibida pelas regras de trânsito.
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) classifica como infração gravíssima trafegar pelo acostamento. O infrator fica sujeito à multa de R$ 957,70 e a sete pontos em seu prontuário. Em caso de reincidêndia o valor é dobrado.
Muito mais importante que o valor da multa, entretanto, é a preservação de vidas. Ou seja, não trafegar por essa faixa de emergência pode fazer a diferença entre se envolver ou não em acidentes muitas vezes fatais, ressalta o OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária.
O acostamento deve ser usado somente quando o veículo apresentar defeito e, ainda assim, ele deve ficar com o pisca alerta ligado e o condutor deve usar o triângulo de segurança para indicar o problema, além dele próprio e dos passageiros, por segurança, permanecerem fora do veículo até a chegada do socorro ou solução do problema.
O espaço não é local reservado para paradas de descanso ou para ultrapassagens, que, se forem feitas, indicam que o condutor está cometendo outra infração ao CTB: trafegar pela direita. Acostamento é um espaço estratégico para veículos de emergência e de socorro (como ambulâncias, carros de resgate, viaturas policiais ou de atendimento de concessionárias). Para a segurança, nem mesmo os pedestres não devem circular pelos acostamentos.
De modo semelhante, ciclistas devem se lembrar que o uso de bicicletas para o lazer deve ser feito em ciclofaixas e ciclovias, nunca em rodovias, exatamente porque nelas a velocidade empreendida pelos veículos é maior, o que gera mais riscos. Se não houver alternativa, cabe ao ciclista circular na faixa de rolamento da direita, sem se esquecer, porém, que o perigo é grande.
CEO do OBSERVATÓRIO fala sobre a regulamentação dos radares de velocidade média
Na última quarta-feira, dia 9, o Mobilidade Estadão publicou uma reportagem sobre a possível regulamentação do uso de radares de velocidade média no Brasil. Paulo Guimarães, CEO do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, concedeu entrevista para comentar o tema e apresentar a visão da entidade.
OBSERVATÓRIO divulga resultado da 14ª turma de Observadores Certificados
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Observadora Certificada recebe reconhecimento da PRF
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) expressou seu profundo agradecimento à Observadora Certificada, Sene Ferreira, e ao OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária pelo apoio institucional prestado durante a fase de divulgação do Projeto Trânsito Compartilhado, realizado no sul da Bahia.
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