Observador Certificado aponta alternativas para que se possa oferecer um serviço melhor à sociedade e, consequentemente, revertam em aperfeiçoamentos na mobilidade urbana
A matéria do caderno de Mobilidade do Jornal Estado de S. Paulo de ontem (15), destacou como o período de pandemia reforçou o alerta para os desafios enfrentados para a melhoria do transporte público no Brasil. O advogado, mestre em engenharia de transportes e Observador Certificado pelo OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, José Luiz Britto Bastos, ressaltou a importância deste tema e, na parceria firmada entre OBSERVATÓRIO e Estadão, o jornal aceitou o tema e desenvolveu a matéria.
Conforme pontuou o Observador Certificado, a crise no transporte público do País, tema que se agravou com a pandemia, tem relação direta com seu modelo de financiamento, de acordo com a análise de diversos especialistas. “O mundo desenvolvido adotou a sustentabilidade econômica para o transporte público. O Brasil, no entanto, não tomou essa iniciativa”, disse José Luiz Britto Bastos.
Segundo estudo feito pela NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos), as medidas tomadas durante pandemia resultaram em uma queda de 51,1%, nos passageiros pagantes transportados pela frota de ônibus urbano em 2020, na comparação com 2019. Dessa forma, cada ônibus transportou, em média, 167 passageiros ao longo de cada dia, o que significa menos de sete passageiros por hora em sistemas com 24 horas de operação.
“A situação observada em 2020 é muito diferente da verificada no início da série histórica, quando cada veículo transportava 631 passageiros pagantes por dia. Desde então, houve uma diminuição de 73,6%”, explica Otávio Cunha, presidente executivo da NTU.
De acordo com o Observador Certificado, outras fontes de financiamento para o transporte público têm sido discutidas. “Um exemplo é o Projeto de Lei nº 3.866, do deputado Júlio Lopes (PP-RJ), que trata do custeio das viagens feitas sem o pagamento de tarifas por parte dos idosos, com a transferência de recursos do Fundo Nacional do Idoso”, falou. Ele afirmou que as gratuidades representam em torno de 25% das viagens em transporte público e, quando criadas, não se planejaram contrapartidas para o custeio. A tributação do transporte individual e a Cide (Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico) municipal também foram opções destacadas por José Luiz.
Leia a matéria completa: https://mobilidade.estadao.com.br/mobilidade-para-que/desafios-do-transporte-publico-no-brasil/
Foto: Getty Images/Mobilidade Estadão
SISTEMA ANCHIETA-IMIGRANTES/SP TEM O ANO MAIS LETAL DE TODA A SÉRIE HISTÓRICA
A matéria do Diário do Grande ABC da última segunda-feira (27), alertou que, segundo dados do Infosiga, sistema de monitoramento do governo estadual gerenciado pelo Detran-SP (Departamento de Trânsito de São Paulo), o número de mortes no trânsito nas rodovias do SAI (Sistema Anchieta-Imigrantes) de concessão da Ecovias, no Grande ABC - estado de São Paulo -, é o maior da série histórica, divulgada desde 2015. O Observador Certificado Régis Frigeri avaliou boas práticas que promovem a segurança do trânsito nas rodovias a pedido da reportagem.
OBSERVADOR CERTIFICADO É UM DOS PALESTRANTES DO SANTA SUMMIT
O doutor em Mobilidade Urbana, professor da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) e Observador Certificado, Carlos Félix, foi um dos palestrantes durante o Santa Summit. Realizado entre os dias 24 e 25 de novembro, o evento abordou diversas temáticas com base em cinco pilares: Educação, Inovação, Empreendedorismo, Negócios e Sustentabilidade, em Santa Maria, Rio Grande do Sul.
MODELOS PREDITIVOS PARA SINISTROS DE TRÂNSITO
A segurança viária é uma prioridade incontestável em todo o mundo, uma vez que sinistros de trânsito não apenas resultam em perdas significativas de vidas humanas, mas também têm impactos econômicos e sociais substanciais. Em busca de estratégias mais eficazes de prevenção e intervenção, os modelos preditivos de sinistros de trânsito emergem como ferramentas cruciais na compreensão dos fatores subjacentes à ocorrência desses eventos e na antecipação de riscos potenciais. Esses modelos abrangem desde abordagens estatísticas tradicionais, oferecendo insights valiosos para planejadores urbanos, engenheiros de tráfego e autoridades de segurança viária.
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