O Maio Amarelo 2020 trouxe a todos a seguinte reflexão: “Perceba o risco. Proteja a vida”. É esse alerta que o Movimento para a segurança no trânsito quer deixar para o ano de 2020. Mas como perceber o risco numa tarefa tão simples, tão cotidiana quanto caminhar, pedalar ou mesmo conduzir um veículo? Afinal, poucos meses depois que conquistamos a tão sonhada Carteira Nacional de Habilitação, já não percebemos mais todas as atitudes que precisamos tomar para conduzir um veículo.
Caminhamos desde pouco mais de um ano de idade. Pouco tempo depois, conquistamos a independência de ir para a rua sozinhos e assim continuamos a praticar a atividade mais básica da vida que é nos locomover. Muitos, ainda criança, ganham a primeira bicicleta. E assim, vamos de um lado para o outro, até completarmos 18 anos, quando muitos passam pelo processo de formação, nos CFCs e conquistam a CNH, podendo então, conduzir um veículo automotor.
E os cuidados que devemos ter ao caminhar, pedalar ou mesmo dirigir ou pilotar, vão se distanciando da nossa atenção, da nossa preocupação. Afinal, qual risco que eu posso correr, quando estou a pé? Pois é, o nosso país cresceu, hoje somos mais de 210 milhões de habitantes e uma frota de mais de 100 milhões de veículos. Em muitas cidades, mesmo pequenas, quase todo mundo tem um carro ou uma moto. Porém, a gente não percebe esse crescimento, ele não aconteceu do dia para a noite.
Por isso, o jeito que eu caminhava há dez anos precisa também ser “reciclado”, com o passar do tempo. E assim sucessivamente: o modo de pedalar, de dirigir ou pilotar. Quando a gente percebe o risco, automaticamente, adotamos atitudes que entendemos mais seguras. Assim é com a mãe que, quando vai trocar a fralda ou a roupa do bebê, não se distrai por nada. Ela sabe que, se virar e distrair-se, o filho poderá cair do trocador ou da cama. Isso é perceber o risco.
Quando esse filho cresce um pouco mais, ela aumenta os cuidados não deixando as tomadas elétricas sem proteção. As janelas também ganham telas ou grades; as quinas das mesas também são protegidas; os banheiros começam a ficar sempre com as portas fechadas; gavetas ganham travas. Tudo isso é para que a criança não se machuque. E você, sabe por que ela faz tudo isso? Porque percebe o perigo para o bebê nessas situações.
Porém, essa mesma mãe, quando sai com o bebê num carro, não usa o bebê conforto. Sabe por que? Porque ela acha que naquela situação, no colo dela, o bebê estará protegido. Ela não percebe o risco. Precisamos conhecer o perigo para depois mudar nossa atitude! Perceba o risco. Proteja a vida!
Foto de Jeremy Semanhyia no Pexels
MUDANÇAS NA PROVA PRÁTICA DO DETRAN-PE DIVIDEM OPINIÕES DE ESPECIALISTAS
A Rádio Jornal de Pernambuco informou recentemente sobre uma mudança na prova prática da CNH (Carteira Nacional de Habilitação) categoria B (automóvel) que divide opiniões de especialistas no estado do Pernambuco. Para avaliar a alteração, o especialista em Mobilidade e Observador Certificado, Emanoel Silva, foi consultado pela reportagem e comentou sobre esse tema.
WEBINAR LEI SECA: A EVOLUÇÃO DOS MEIOS DE COMPROVAÇÃO DA ALCOOLEMIA E A MODIFICAÇÃO DE COMPORTAMENTO
O OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária realizou hoje (27), às 10h, o Webinar “Lei Seca: A evolução dos meios de comprovação da alcoolemia e a modificação do comportamento". O encontro teve a mediação do head de Mobilidade Segura do OBSERVATÓRIO, Pedro Borges, e como convidados, os Observadores Certificados, Arthur Magalhães – autor do projeto - e Samuel Morgan.
OBSERVADOR CERTIFICADO: PROGRAMA VISA EVOLUÇÃO DAS POLÍTICAS DE SEGURANÇA NO TRÂNSITO
Criado e promovido pelo OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, o programa Observador Certificado visa estimular o aprimoramento de profissionais que já atuam na área, facilitando o acesso a informações, recursos e ferramentas para as melhores práticas de segurança viária e veicular em suas cidades e região. O Observador Certificado Delcides Araújo, de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, ressalta os desafios e relevância desses profissionais para promover a cultura da segurança viária no município.
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