Implementação pode reduzir em até 25 mil óbitos e feridos graves no prazo de um ano
O conceito Rodovias Que Perdoam é tema da Rádio Crea-MG (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais). Para explicar sobre esse projeto, Frederico Rodrigues, doutor em engenharia de transportes, engenheiro civil, integrante do Núcleo de Infraestrutura do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária e um dos professores do projeto foi o entrevistado do programa.
O conceito ‘Rodovias Que Perdoam’ é uma variação do termo em inglês forgiving roadsides que traduzido para o português quer dizer laterais que perdoam. Nos dois casos, a expressão está ligada à redução da gravidade dos sinistros, permitindo que veículos descontrolados encontrem uma rodovia projetada para diminuir o impacto desses acidentes e, em alguns casos, até mesmo evitá-los. Frederico Rodrigues lembra que motoristas, e os passageiros, não devem pagar com a vida ou sequelas graves e permanentes, por erros cometidos nas estradas.
“A rodovia deve ser preparada para uma das poucas certezas que temos na vida: o ser humano erra e, se a gente sabe que o ser humano erra, a gente não pode ficar com aquela filosofia: se ele tivesse respeitado os limites de velocidade, se ele não tivesse cochilado, se ele não tivesse mexido no celular. Nenhum país bem-sucedido em segurança viária designa ao usuário a responsabilidade de cuidar da sua vida. Essa responsabilidade é do projetista, do executor e do órgão com jurisdição sobre a via e essa é a primeira filosofia que tem que ser quebrada”, argumentou Frederico.
Há mais de cinco anos, o Observatório trabalha com educação, pesquisa e planejamento para estimular o convívio harmônico entre pessoas, veículos e vias. Ele garante que há uma série de medidas possíveis, de engenharia, para reduzir a gravidade dos acidentes. Uma delas é a instalação de dispositivos de contenção na lateral da rodovia, com tecnologias que diminuam a severidade do impacto.
“É preciso ter esta consciência de que duplicar rodovia não é segurança viária, por mais que ela traga benfeitorias, a gente tem como fazer um bilhão de outras coisas sem duplicar. Você fala isso porque não gosta de duplicação? Eu amo duplicação! Só que duplicação é caro e a gente, um país em desenvolvimento, não tem dinheiro para fazer o que a gente quer. As rodovias precisam ter, por exemplo, contenção lateral. Porque mais de 51% das vítimas de acidentes no Brasil são por saída de pista, considerando todo o tipo de vítima”, pontuou.
A preocupação e empenho pela educação e conscientização para o trânsito seguro sempre fez parte da vida do Crea-MG e dos profissionais da engenharia, da agronomia e das geociências. E, para fortalecer seu engajamento na conscientização por um trânsito mais seguro, o Conselho tornou-se parceiro do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária e agora é uma Entidade Laço Amarelo.
Leia a entrevista completa: http://www.crea-mg.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3000
Ou, ouça pela rádio Crea-MG: http://radiocreaminas.com.br/creaminas/jw.php
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