O programa Conexões, da TV UFG - emissora de televisão educativa e cultural de concessão da Fundação RTVE, instituição de apoio à Universidade Federal de Goiás na área de radiodifusão, comunicação, educação e cultura -, abordou o tema violência no trânsito e teve como entrevistados a Observadora Certificada do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária e representante do Movimento Maio Amarelo em Goiás, Jocasta Oliveira e Pablyne Melo, da Educação no Trânsito Detran/GO.
Apresentado por Kamyla Maia, o debate abordou a questão da violência no trânsito como um reflexo da nossa sociedade. Questionada sobre esse quesito, a Observadora Certificada argumentou que a prática da cultura influencia o nosso comportamento no trânsito.
“Hoje em dia, a gente não tem critério de aplicação de educação no trânsito em nenhum lugar, nem na Faculdade de Direito hoje, estuda-se Legislação de Trânsito, não é uma matéria cobrada no exame da Ordem, então assim, ela é uma aplicação que pelo Direito a gente trata de forma indireta.” Jocasta complementou, “Então, quando a gente fala de cultura, a cultura vem enraizada, de dentro da formação de cada família e no geral, se a gente levar em consideração como era há quinze, vinte anos, não muito longe, o uso do cinto de segurança nem era obrigatório”, argumentou.
A Observadora Certificada também comentou que o índice de mortalidade infantil é maior em sinistros de trânsito e que a faixa etária entre 18 e 45 anos é uma das mais afetadas, pela questão de que muitas vezes as pessoas não têm consciência da importância de seus atos no trânsito.
Questionada sobre o papel da educação para o trânsito para a redução de mortes e lesões nas vias, ruas e rodovias, Jocasta lembrou que quando se fala de trânsito, não observa-se apenas o condutor, mas o pedestre, o ciclista e a criança também integram o trânsito.
Para a Observadora Certificada, “No geral, todos nós somos o trânsito e, todos nós, temos direitos e obrigações a serem cumpridas. Desde atravessar uma rua olhando o celular, não respeitar a faixa de pedestre, não respeitar o sinal. Então assim, quando a gente fala de educação para o trânsito a gente fala de um todo, ou seja, somos todos nós. Dentro do núcleo familiar, desde o nosso pet que precisa ser transportado da forma adequada até o idoso que precisa respeitar os limites da idade e a condição dele de segurança no trânsito”, ressaltou.
Assista ao programa completo, em:
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AGENTES DE TRÂNSITO CONTAM COM ADICIONAL DE PERICULOSIDADE COM NOVA LEI
No dia 20 de setembro, entrou em vigor a Lei 14.684, legislação que representa um marco importante na proteção e reconhecimento das atividades desempenhadas pelos Agentes das Autoridades de Trânsito em todo o Brasil. A conselheira do Cetran (Conselho Estadual de Trânsito), consultora em gestão de frotas e projetos de mobilidade urbana e Observadora Certificada, Mércia Gomes, destaca a mudança significativa na lei para esses profissionais.
USO DE CELULAR AO VOLANTE É UMA DAS PRINCIPAIS CAUSAS DE INFRAÇÕES NO PARANÁ
O programa Paraná em Pauta, da TV Paraná Turismo, afiliada à TV Brasil, da última segunda-feira (25), destacou em reportagem que o uso do celular ao volante é uma das principais infrações entre os condutores paranaenses. O professor do Departamento de Transportes da UFPR (Universidade Federal do Paraná) e membro do Conselho Deliberativo do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, Jorge Tiago Bastos, reforçou esse comportamento recorrente entre os condutores com base em um estudo realizado entre as entidades.
SENATRAN APRESENTA RELATÓRIO INÉDITO DE 15 ANOS DE APLICAÇÃO DA LEI SECA
Na última segunda-feira (25), durante o encerramento da Semana Nacional de Trânsito, a Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito) do Ministério dos Transportes apresentou, em Brasília/DF, o relatório inédito sobre os 15 anos de aplicação da Lei Seca (Lei 11.705/2008), que destaca entre os dados levantados, uma média de oito infrações por hora no Brasil, registradas no sistema nacional de infrações de trânsito. O OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária foi uma das entidades participantes da cerimônia de apresentação do estudo.
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