Homens de 20 a 29 anos são os que mais se envolvem em acidentes de trajeto casa-trabalho-casa no estado do Paraná
Matéria do Bom Dia Paraná da RPC Curitiba, emissora afiliada à TV Globo no Paraná, da última sexta-feira (18), destacou os dados da pesquisa realizada no estado do Paraná, com o objetivo de identificar os maiores desafios à segurança viária laboral, a fim de propor soluções ao cenário. O professor no Departamento de Transportes da UFPR (Universidade Federal do Paraná) e coordenador do acordo de cooperação técnica entre a UFPR e o OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, Jorge Tiago Bastos, foi consultado pela reportagem.
Essa pesquisa foi conduzida com gestores de 215 empresas (64% delas de médio ou grande porte e 35% micro ou pequenas), localizada em 60 municípios do estado do Paraná e identificou a faixa etária dos trabalhadores mais afetados pelos acidentes de trajeto e as ocupações mais atingidas por esse tipo de ocorrência, dentro do estado do Paraná. Homens de 20 a 29 anos são os que mais se envolvem em acidentes de trajeto. Quanto maior o tempo de deslocamento, maior o risco e os ônibus, são os veículos mais seguros.
O professor Jorge Tiago Bastos, foi entrevistado pela reportagem e destacou baixa taxa de envolvimento em acidentes de grandes empresas. “Esse é outro aspecto que nos chamou a atenção também, porque é justamente nas grandes empresas que a gente pode identificar uma taxa de envolvimento em acidentes cerca de 30% menor do que comparado às micro e pequenas empresas.”
Realizada em parceria entre Sistema Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná), UFPR (Universidade Federal do Paraná), CIFAL Curitiba (Centro Internacional de Formação de Autoridades e Líderes) e o OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, essa pesquisa é inédita no País e pode ser replicada em qualquer outro estado da federação, para entender o quanto esses acidentes afetam a produção das indústrias e custa a toda a sociedade.
“O que a gente pode perceber é que aqueles colaboradores que utilizam a motocicleta para se deslocar para o trabalho têm uma chance trinta vezes maior de se envolver em um acidente de trânsito no trajeto, do que se eles estivessem de ônibus, por exemplo”, encerrou o professor Jorge Tiago Bastos.
Assista à matéria completa: https://globoplay.globo.com/v/10313591/
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