A Rádio Jornal Pernambuco informou que os usuários do transporte público da região metropolitana do Recife, em Pernambuco, terão que esperar mais para que a licitação das linhas de ônibus seja concluída. A previsão do governo pernambucano é que esse processo seja finalizado somente em 2026. Na última sexta-feira (12), o mestre em Inovação e Desenvolvimento para o Trânsito e Observador Certificado, Emanoel Silva, falou à Rádio Jornal sobre a importância dessa licitação e o impacto da qualidade do transporte público na vida das pessoas.
Ainda conforme a reportagem, a licitação das linhas de ônibus foi lançada ainda na gestão de Eduardo Campos e implementada parcialmente em 2014, mas foi engavetada um ano depois pelos custos estimados serem desproporcionais. Somente 25% da operação do sistema do Grande Recife foi licitada. Todo o restante segue com operadores permissionários, sem contrato jurídico de operação e dependendo basicamente da arrecadação tarifária.
“Há uma importância na necessidade de agilidade na licitação. Essa licitação não é só um monte de papelada das reuniões. Ela é a chave para dar uma repaginada no sistema de ônibus da cidade. Estamos falando de trazer melhorias reais para quem depende do busão para tudo. É tipo uma reforma urgente que não pode esperar. Cada dia sem essas mudanças é um dia a mais de sufoco para muita gente. Por isso, tratar essa licitação com urgência não é só uma questão de logística, é uma questão de respeito e compromisso com o bem-estar do povo. Melhorar o transporte é dar mais qualidade de vida para quem usa todos os dias para ir e voltar do trabalho, da escola, enfim para viver a vida”, argumentou Emanoel Silva.
A Rádio Jornal informou ainda que os novos prazos da licitação das linhas de ônibus foram apresentados pelo governo de Pernambuco ao Tribunal de Contas do Estado. No documento, o processo será finalizado e a nova rede de transportes entrará em operação na prática apenas no fim de 2025. Os contratos com os novos operadores seriam assinados apenas em julho do próximo ano, com o início da transição operacional prevista para o mês de outubro.
O Observador Certificado Emanoel Silva falou como isso prejudica quem depende do transporte público. “Um impacto causado é o adiamento para os usuários do transporte público. Sabe, esse adiamento é como ficar esperando um ônibus que nunca chega. Para os recifenses que contam com o transporte público todos os dias, significa mais tempo aguentando os mesmos problemas. Ônibus que mais parecem latas de sardinha, atrasos que desandam a rotina e um conforto que é bem escasso. É uma situação que mexe diretamente na vida do povo, porque um transporte de qualidade faz toda a diferença no dia a dia.”
Foto: Felipe Ribeiro/JC Imagem/Divulgação.
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