O portal G1, do grupo Globo, apurou que a cidade de Campinas, no interior de São Paulo, registrou, no primeiro semestre deste ano, 842 casos de homicídio ou lesão corporal culposos por ocorrências de trânsito, em média, a metrópole teve cerca de quatro sinistros por dia de janeiro a junho. Os dados são da SSP (Secretaria de Segurança Pública) e foram atualizados na última terça-feira (25). O Observador Certificado Marcos Oriqui explicou esse aumento à reportagem.
Qual a diferença entre homicídio e lesão corporal culposos? O termo "culposo" é usado quando não há intenção. No caso do homicídio, significa que houve mortes. Já a lesão corporal quer dizer que houve apenas feridos, sem mortos. O dado vem à tona depois que, no sábado (22), um “rolezinho” de motos terminou em uma ocorrência de trânsito com três mortos e 27 feridos na Rodovia Santos Dumont (SP-075), em Campinas. A Polícia Civil investiga o caso como homicídio e lesão corporal culposos na direção de veículo.
No primeiro semestre de 2022, a SSP contabilizou 578 casos de lesão corporal e 44 de homicídio culposos por sinistros de trânsito, o que totaliza 622. Já no mesmo período de 2023, foram 786 lesões corporais e 56 homicídios, com total de 842, o aumento chega a 35,3%.
O especialista em trânsito e o Observador Certificado Marcos Oriqui creditou o aumento a uma falta de credibilidade dos órgãos fiscalizadores e aqueles que punem. “Me parece claro que estamos em uma tendência de alta dos sinistros. Um trânsito seguro depende, dentre outras coisas, de um sistema de controle (fiscalização e penalidades) eficiente e respeitável. Porém, não temos tido bons exemplos de quem deveria dá-los.”
Marcos Oriqui também complementou que, “Tanto a fiscalização como o Judiciário parecem perder credibilidade a cada dia, e isso não tem ajudado. Me parece que essa percepção de afrouxamento das regras passa à população uma sensação maior, e perigosíssima, de impunidade.”
Relacionado ao “rolezinho de motos”, Marcos Oriqui destacou. “Pelas imagens, sem saber a velocidade que eles estavam, me parece muito mais vacilo e inexperiência do condutor da 1ª moto que engavetou e desencadeou um "strike", do que uma atitude deliberada para causar o evento. Neste segundo caso, estaria caracterizado um crime de trânsito culposo, por imprudência (desrespeito das regras por opção), mas sem a intenção de matar.
Leia a matéria completa: https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2023/07/25/campinas-tem-em-media-4-mortos-ou-feridos-por-dia-em-acidentes-de-transito-diz-ssp.ghtml
Foto: Reprodução/EPTV
Osasco e o compromisso com o trânsito seguro
O OBSERVATÓRIO e a Uber, empresa Mantenedora Social do ONSV, foram recebidos com muito entusiasmo na última semana em Osasco, na grande São Paulo. A SMTU (Secretaria Municipal de Transportes e Mobilidade Urbana) e mais seis parceiros, além da Cia de Teatro Sopa de Comédia, promoveram uma manhã de mobilização na cidade.
OBSERVATÓRIO recebe doação para investimento em ações do Maio Amarelo
No último dia 14 de abril, o OBSERVATÓRIO recebeu a visita de Renato Fialho, Diretor de Novos Negócios da TSI Consultores, e Marcius D’Avila, Head de Negócios e Parcerias do Portal Safety. Os dois se reuniram com o CEO do OBSERVATÓRIO, Paulo Guimarães.
Segurança em Duas Rodas: Prevenção, Consciência e Dados são Pautas em Palestra na 99
Na última quinta-feira, 10, o Membro do Conselho Deliberativo do OBSERVATÓRIO, Prof. Dr. Jorge Tiago Bastos, conduziu uma palestra durante um evento interno da 99. A empresa, que é uma das mantenedoras sociais do OBSERVATÓRIO, busca contribuir ativamente para a redução de sinistros de trânsito e a promoção da conscientização sobre a segurança viária.
Boleto
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Você está acessando este conteúdo de forma gratuita devido ao apoio dos nossos Mantenedores Sociais.
Os mantenedores sociais são empresas que apoiam financeiramente e estrategicamente o OBSERVATÓRIO, contribuindo para a transformação social e redução de vítimas no trânsito.