FLUXO RECORDE DE VEÍCULOS E CONGESTIONAMENTOS NAS PRINCIPAIS RODOVIAS QUE LEVAM AO LITORAL DO RIO GRANDE DO SUL

A edição da última sexta-feira (12), do jornal digital GaúchaZH, destacou o alto fluxo de veículos e congestionamentos extensos registrados nas principais rodovias que levam às praias do Rio Grande do Sul. O Professor da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria), doutor em Mobilidade e Observador Certificado, Carlos Félix, foi um dos especialistas consultados pela reportagem, apontando que esses congestionamentos estão mais relacionados aos costumes dos motoristas, do que a problemas estruturais das vias. Defendendo com isso, campanhas educativas e mais informação, para que os condutores possam planejar suas viagens.

Conforme o levantamento da reportagem, no dia 02 de janeiro deste ano, foi registrado o maior movimento em um único dia na freeway (rodovia Marechal Osório), 117 mil veículos, segundo a concessionária CCR ViaSul, responsável pela rodovia. Até então, o maior fluxo registrado era de 115,5 mil, no início de 2023. O índice de motoristas trafegando em um único sentido — no caso, rumo à Capital — também foi superado: 87 mil ante os 85,2 mil em 3 de janeiro de 2021.

Outro recorde identificado pela concessionária é que, entre os dias 22 de dezembro de 2023 e 2 de janeiro de 2024, mais de 3 milhões de condutores passaram pelas estradas sob sua administração, 300 mil a mais do que o previsto e 500 mil a mais do que o apontado no verão anterior. Somente pela freeway passaram 919 mil carros, dos quais mais da metade, 526 mil, em direção ao Litoral.

O Professor da UFSM, doutor em Mobilidade e Observador Certificado, Carlos Félix, entende que o congestionamento é resultado de uma série de fatores, entre eles a infraestrutura disponível, demanda de fluxos e condições operacionais. “É necessário termos várias faixas de tráfego, com os melhores elementos geométricos possíveis para que se possa percorrer o trecho, com a maior velocidade, em segurança, em função do número de veículos em circulação”, relatou.

Félix inclui condições do clima, como chuva, vento e neblina no momento da circulação entre os itens a serem considerados e também cita o comportamento e postura dos condutores nas rodovias.

“Para se evitar congestionamentos em um trecho viário é importante que se evite circular nos horários em que os trechos estão mais carregados, procurando as melhores condições climáticas de iluminação e visibilidade possível”.

Na oportunidade, o Observador Certificado apontou para a reportagem cinco possíveis soluções para o problema.

Leia a matéria completa: https://gauchazh.clicrbs.com.br/transito/noticia/2024/01/congestionamentos-nas-viagens-ao-litoral-norte-por-que-acontecem-e-o-que-pode-ser-feito-para-reduzir-transtornos-clraodore001a0142mhvhb503.html