O jornal digital GaúchaZH, do Rio Grande do Sul, durante a cobertura das fortes chuvas que atingem o estado nas últimas semanas destacou os deslizamentos de pedras e terra na BR-158 interrompendo o fluxo de veículos nessa que é uma das principais artérias viárias do Rio Grande do Sul. Doutor em Mobilidade Urbana e Transportes e Observador Certificado, Carlos Félix, foi consultado pela reportagem para falar sobre como essa situação afeta a região.
Conforme destacou a reportagem, a BR-158 é vital para o escoamento das safras da região das Missões e Fronteira Noroeste até o porto de Rio Grande, por exemplo. As fortes chuvas constantes desde o inverno têm provocado desbarrancamento de morros, sobretudo no trecho de 20 quilômetros entre Itaara e Santa Maria. O que coloca em risco motoristas e provoca intensos congestionamentos.
Foi assim nos dias 16 e 17 de outubro, quando rochas inteiras deslizaram em meio à lama, bloqueando o tráfego no km 316, próximo a Itaara. O trânsito ficou interrompido nos dois sentidos da serra, com mais de cinco quilômetros de engarrafamento. Os motoristas de automóveis ainda conseguiram usar uma rota alternativa para Santa Maria, a Estrada do Perau, mas os caminhões tiveram de dar uma volta de centenas de quilômetros.
Doutor em Mobilidade Urbana e Transportes, professor na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Observador Certificado e usuário eventual da BR-158, o engenheiro civil Carlos Félix lembra que essa é uma das principais rodovias do Brasil, não só do Rio Grande do Sul:
“É estratégica para a logística nacional e termina em Santana do Livramento, faz inclusive conexão com o Uruguai. Predominante para escoar grãos como soja e trigo. Ela não passa em capitais, é característica do Interior”, destacou.
Em relação aos desmoronamentos, Félix considera esse fenômeno típico de rodovias de encosta. O especialista lembra que é preciso criar estruturas de contenção dos morros, com técnicas preventivas, como muros para estabilização de taludes.
“São os muros de arrimo. Outros, os pré-moldados em concreto. Ou muros de saco com solo-cimento. Existem ainda as cortinas de concreto, quando a necessidade é muito grande. A grande questão é verificar de forma constante a drenagem e a estabilidade dos taludes. Além de checar a vegetação nas encostas”, explicou.
Leia a matéria completa: https://gauchazh.clicrbs.com.br/transito/noticia/2023/10/dnit-estuda-alternativas-para-conter-desmoronamentos-na-br-158-uma-das-principais-vias-de-escoamento-de-safras-no-rs-clo5ossgb001i015ewv84ltcq.html
Foto: Am2 Drone / William Rodrigues / Divulgação.
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