Com base no Relatório Anual de Segurança Viária Recife 2021, que mostra que de 2017 a 2021, 249 pedestres perderam a vida, vítimas de atropelamento nas vias da capital pernambucana, o programa Debate da Super Manhã, da Rádio Jornal Pernambuco, da última terça-feira (08), promoveu uma discussão sobre os limites de velocidade regulamentados pelo CTB (Código de Trânsito Brasileiro) e elaborado pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito), com a participação do Observador Certificado Emanoel Silva entre os convidados.
O debate também pontuou as responsabilidades e direitos dos condutores de veículos automotivos e de transporte de passageiros, incluindo também os pedestres. Além do Observador Certificado e representante do Movimento Maio Amarelo em Pernambuco, participaram também da discussão a presidente da CTTU (Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano) do Recife, Taciana Ferreira, e o arquiteto e urbanista, sócio da TGI Consultoria, Francisco Cunha.
Ainda segundo o Relatório de Segurança Viária Recife, das 249 vidas ceifadas entre 2017 e 2021 no trânsito, esse número representa quase a metade das vítimas fatais no período, 48%. A velocidade das vias está diretamente ligada ao número de mortes e severidade dos traumas das vítimas. Quanto maior a velocidade, maior será a gravidade dos sinistros.
O Observador Certificado Emanoel Silva iniciou a sua fala sobre percepção de risco pontuando que os condutores muitas vezes possuem uma visão distorcida sobre esse cuidado e explicou como o aumento de velocidade de um veículo a partir de 45 km/h pode aumentar em até cinco vezes o risco de morte de um pedestre envolvido em uma ocorrência de trânsito.
“Estudos apontam, como é o caso da teoria da homeostase de risco, de Gerald Wilde, que tem mais de 30 anos de estudos fundamentados que, os condutores, cada pessoa tem a sua percepção de equilíbrio entre o risco em se acelerar mais e o benefício que vai ter. Muitos pensam que só é arriscado você se envolver num sinistro se você estiver a 100, 110, 120 km/h, [...] Quando na verdade, a gente sabe que, a partir dos 45 km/h, cada quilômetro por hora ali é crucial. Então por exemplo, para o pedestre, que a gente também está falando de vulnerabilidade. A questão do pedestre, o aumento de 50 km/h num veículo a 65, 15 km/h a mais num veículo, aumenta em quase cinco vezes a possibilidade do pedestre perder a vida”, explicou Emanoel Silva.
Ouça o debate completo: https://radiojornal.ne10.uol.com.br/podcasts/debate-da-super-manha/2023/08/15564724-a-velocidade-nas-cidades.html
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