Um veículo motor flex pode apresentar algum problema quando depois de longo período sendo abastecido somente com um combustível for abastecido com outro? Essa dúvida ainda persiste entre muitos proprietários de veículos bicombustíveis, mesmo a entrada deles no mercado tendo ocorrido há mais de uma década.
Esse estranhamento não ocorre de fato, uma vez que foram desenvolvidos exatamente para aceitarem combustíveis variáveis, ou seja: o sistema se encarrega de identificar o que vai no tanque, e de fazer os ajustes nos parâmetros necessários (quantidade de combustível injetado, ângulo de ignição, rotação de marcha lenta, etc). Apesar disso, alguns fabricantes recomendam que o veículo circule pelo menos 10 minutos após a substituição de um combustível por outro, e antes de desligar o veículo, para que o sistema possa fazer a leitura e o reconhecimento.
Outra dúvida que pode persistir entre diversos proprietários de veículos flex é a impossibilidade de o mesmo tanque conter gasolina e álcool. Isso também não é verdade. Etanol ou gasolina, ou ainda a mistura dos dois no mesmo tanque não acarreta qualquer problema ao veículo.
Há, ainda, um terceiro questionamento envolvendo os flex: se quando abastecido com etanol, em dias frios o veículo custa mais ‘a pegar’. Na verdade, como qualquer veículo movido a álcool, a partida é dificultada em dias frios, porque o funcionamento do motor com etanol a frio é dificultado porque o álcool tem menor volatilidade que a gasolina e isso dificulta a formação da mistura ar-combustível.
Atualmente os modelos mais novos de veículos flex adotam sistema que pré-aquecem o etanol. Essa tecnologia veio substituir o tanque auxiliar dos modelos mais antigos, que permitia ao sistema a injeção de um pouco de gasolina, que facilitava a partida enquanto a temperatura do álcool não estivesse adequada.
Diferentemente do que alguns proprietários de veículos bicombustíveis possam ainda pensar, para fazê-los funcionar sem problemas não é também necessário fazer rodízio do combustível. Isso porque o motor é projetado para funcionar com qualquer proporção entre gasolina e álcool.
Observador Certificado ministra palestra sobre segurança viária na AGI Brasil
A empresa AGI Brasil, empresa líder na fabricação de equipamentos físicos e móveis para manuseio e armazenagem de granéis, em Cândido Mota, no interior de São Paulo, promoveu uma palestra sobre segurança viária durante a Semana Interna de Prevenção de Acidentes de trabalho (SIPAT 2024), com o Observador Certificado André Ferreira.
OBSERVATÓRIO participa do 23º Congresso Europeu de Trauma e Cirurgia de Emergência em Portugal
O OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária foi uma das instituições brasileiras que participaram, entre os dias 28 e 30 de abril, do 23º Congresso Europeu de Trauma e Cirurgia de Emergência, realizado em Estoril, Portugal.
Pela redução de sinistros de trânsito, tecnologia poderá substituir motoristas no futuro?
O caderno Mobilidade Estadão da última quinta-feira (02), consultou o head de Mobilidade Segura do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, Pedro Borges, para falar sobre iniciativas tecnológicas que visem a redução de sinistros de trânsito no Brasil. Uma delas, o primeiro micro-ônibus autônomo da América Latina, Volare Attack 8.
Boleto
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.