Vamos imaginar a cena: você sai de uma festa tarde da noite dirigindo seu carro depois de passar horas muito felizes na companhia de amigos ou familiares e logo à frente vê de longe uma blitz. A operação está exatamente no seu caminho e você não terá como chegar ao destino, sem passar por ela. Porém você sabe que, nas últimas horas, o que mais fez foi ingerir bebidas alcoólicas.
Num primeiro momento, o que lhe vem à cabeça é a multa, mas você já parou para pensar que as consequências do ato de beber e dirigir podem ser muito maiores do que uma quantia em dinheiro?
Para preservar a segurança de todos que transitam pelas cidades e evitar mortes em decorrência de acidentes, em 2012 foi aprovada a Lei Seca. Graças a ela, o comportamento de milhares de motoristas e motociclistas no Brasil vem mudando e a cena descrita acima é cada vez mais rara. Hoje, com a tolerância zero para o consumo de álcool para quem conduz um veículo, é cada vez menor o número de condutores bêbados flagrados. Em locais onde a fiscalização é escassa, isso ainda é comum de acontecer.
Ao longo desses últimos anos é impossível calcular a contribuição da Lei Seca para a segurança viária no Brasil. Também não conseguimos dizer quantas vidas foram salvas devido à realização das blitzes pelas ruas e estradas. O que sabemos é que muitos condutores mudaram seus hábitos de beber, conscientes dos riscos e certamente você conhece uma pessoa ou mais que hoje não dirige se bebeu álcool.
Todo condutor, depois da obtenção da CNH (Carteira Nacional de Habilitação), tem consciência de que, não é seguro dirigir ou pilotar – aliás, nem caminhar ou pedalar -, caso tenha ingerido álcool. Portanto, quando há um flagrante de desrespeito à lei é necessária a punição, pois, as consequências desse ato são gravíssimas e, muitas das vezes, irreversíveis.
Muitos amigos ou familiares repetiram a cena do início do texto no último final de ano, durante as festas de confraternizações ou mesmo no Natal ou réveillon. E nesse mês, tem carnaval e essa situação poderá se repetir para muitos condutores. O que fazer então?
O Programa Laço Amarelo lembra nesse mês, da importância da Lei Seca pois, enquanto um motorista insistir em beber e dirigir, ninguém está protegido.
E, durante a festa de carnaval, escolha se divertir em segurança. Se for beber, deixe o carro em casa. No trânsito, o sentido é a vida!
Imagem de Steve Buissinne por Pixabay
Cidadania e Trânsito: ações para conscientização e segurança viária
O quadro Cidadania Máxima, da Rádio Máxima (89.9 FM) de Guaratinguetá, interior de São Paulo, abordou o tema trânsito em uma conversa com o head de Comunicação e Marketing do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, Rodrigo Ribeiro, na última quarta-feira (17). Na oportunidade foram debatidos também temas como, comportamento e responsabilidade no trânsito e ações para Educação para o Trânsito desenvolvidas pelo OBSERVATÓRIO, como o Movimento Maio Amarelo.
Você dirige bem? Se possui algum desses hábitos, não
O BOL (Brasil Online) - portal de notícias do Grupo Folha – questionou os leitores na última sexta-feira (12), com base em informações do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, para saber o quanto dirigem bem. A reportagem também destacou cinco hábitos importantes que fazem motoristas não se envolverem em sinistros de trânsito.
Programa Educa apresenta novidades em 2024 e ações para o Maio Amarelo durante reunião nacional
Foi realizada na última quinta-feira (11), a reunião do programa Educa com 18 municípios integrantes do programa de Educação para o Trânsito nas escolas. Durante a abertura, o CEO do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, Paulo Guimarães, comentou sobre o encerramento do projeto-piloto Educa e o início de uma nova fase, com a transição digital do programa e a disponibilização dos conteúdos aos municípios.
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