“Eu nasci na década de 60 e o carro da minha família era sem o retrovisor externo do lado direito, vinha de fábrica, não era exigido. Dentro, a gente tinha até uma alça pra segurar, mas cinto de segurança, nem na frente, nem atrás. E eu não me lembro sei quantas vezes eu viajei no espaço em cima do motor, atrás do banco, que a gente chamava de chiqueirinho. A velocidade máxima na estrada era de 80 kmh, mas a gente via muita gente passar a 100 kmh, 120 kmh e não tinha radar. Tudo isso parece bem absurdo hoje. É que muita coisa mudou: na fiscalização, na tecnologia dos carros, na forma de conduzir. Tudo pra dar segurança na hora de dirigir”, narra o jornalista César Menezes.
Além do cinto, os carros ganharam airbag, freios ABS. Hoje, tem mais tecnologia até pra aprender a dirigir. Simuladores preparam os candidatos para enfrentar as ruas e as situações de perigo.
“Você entra nas aulas práticas já com a vantagem, você já sabe o que fazer pelo menos no básico, mesmo sendo diferente na hora, você tem os básicos”, conta Gabriel Dudenas, estudante.
As estradas também melhoraram. Traçado, asfalto, sinalização. A lei ficou mais rigorosa. Quem passa dos 20 pontos na carteira de motorista fica sem dirigir por um tempo. E a gente sabe que está difícil escapar da fiscalização. Ela ficou muito mais eficiente. Mas apesar de tantos avanços, milhares de brasileiros continuam morrendo todos os anos em acidentes de trânsito. E quase todos eles têm um ponto em comum: a imprudência.
“A gente precisa que o brasileiro ajuste a sua conduta não só por medo da multa, mas principalmente por saber que as suas escolhas no trânsito aumentam ou diminuem o risco de acidete”, destaca Tibério de Freitas, porta-voz da PRF-SP.
Um estudo de uma agência do Departamento de Transportes do governo norte-americano concluiu que, em 94% dos acidentes analisados lá, a causa foi um erro humano. A Organização Mundial da Saúde diz que a conclusão vale para o mundo inteiro.
No Brasil, o Observatório Nacional de Segurança Viária criou o movimento Maio Amarelo, para conscientizar motoristas, motociclistas, ciclistas, pedestres a evitar atitudes perigosas, que custam vidas.
“Eu não ando sozinha no carro, eu compartilho a via com outras pessoas. Então, não sou só eu que sou afetada por um acidente de trânsito”, diz Larissa Mayumi, coordenadora Nacional do Maio Amarelo.
A sexta edição do movimento Maio Amarelo pede para o motorista ouvir o que elas dizem.
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LIVE ROAD SAFETY: INFRAÇÕES DE TRÂNSITO
O canal Road Safety, promoveu ontem (21), a live “Infrações de Trânsito”, com apresentação de Renato Fialho, a transmissão contou com a participação do Policial Militar Rodoviário, especialista em fiscalização e Observador Certificado, Emanoel Silva, e abordou a necessidade de fazer com que as pessoas cumpram as regras previstas na legislação de trânsito para que se possa ter mais segurança.
PELA HUMANIZAÇÃO DO TRÂNSITO
Na edição da última quarta-feira (20), do Caderno Mobilidade Estadão o CEO do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, Paulo Guimarães, apresentou dados relativos à segurança viária nacional e fez uma reflexão sobre a relevância da Semana Nacional de Trânsito, que está em sua 26ª edição, e que busca incentivar ações para um trânsito cada vez mais seguro no Brasil.
OBSERVATÓRIO PARTICIPA DA ABERTURA DA SEMANA NACIONAL DE TRÂNSITO EM BRASÍLIA/DF
Representantes do Sistema Nacional de Transporte estiveram presentes na cerimônia de abertura da Semana Nacional de Trânsito, realizada na última segunda-feira (18), no Ministério dos Transportes, em Brasília (DF). O Observador Certificado Arthur Magalhães representou o OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária na solenidade.
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