Reportagem publicada pelo Auto Esporte, por meio do site G1, mostra que as autuações causadas pela Lei Seca crescem a cada ano, e já ultrapassam 1,7 milhão desde que a lei foi criada, em 2008. No entanto, a falta de organização de dados para análise das ocorrências envolvendo o consumo de bebidas alcoólicas no trânsito prejudica o planejamento de ações e também a medição dos efeitos de cada mudança na lei, além de descumprir o Código Brasileiro de Trânsito, de 1997. De acordo com José Ramalho, diretor-presidente do Observatório Nacional de Segurança Viária, ouvido pela reportagem, o grande desafio é mais do que ter dados, é analisar e tomar ações práticas. "Se você não sabe onde está, como saber para onde ir?", questiona.
De acordo com o levantamento feito pelo repórter Peter Fussy, mais de 20 anos depois da lei, são poucos os órgãos que coletam informações nos acidentes fatais e relacionam a causa com embriaguez. No Brasil, a Polícia Rodoviária Federal cumpre um protocolo em todos os acidentes com verificação de sobriedade. Nos últimos 10 anos, o órgão relacionou o álcool como causa provável de 66.541 colisões, 4.101 mortes e 16.657 feridos graves.
O problema de não coletar os dados sobre embriaguez não é exclusivo do Brasil. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas 31% dos países fazem testes em todos os acidentes. E ainda, as punições mais severas previstas na lei não impedem os condutores de pegar o volante depois de consumir bebidas alcoólicas.
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