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Ministro da Infraestrutura fala sobre importância da Educação para o Trânsito em entrevista à GloboNews

Escrito por Portal ONSV

01 AGO 2019 - 14H37

Programa EDUCA, do OBSERVATÓRIO, é citado como referência para introduzir o assunto nas escolas de ensino fundamental

Em entrevista concedida ao programa Central GloboNews na segunda-feira (29/7), o Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, colocou em pauta, mais uma vez, o Trânsito, esclarecendo as dúvidas dos jornalistas de forma clara, sem se esquivar das respostas. Para Freitas, o processo de civilização no trânsito começa na educação, complementando que trará o tema para o currículo escolar. “O problema do trânsito é uma epidemia e o projeto enviado aos deputados faz o tema vir à tona, promove o debate. Isso é muito relevante,” reforçou.

O Programa EDUCA, do OBSERVATÓRIO, foi citado pelo ministro ao ser questionado sobre o tipo de educação para o trânsito que Freitas pretende levar às escolas. “Estamos trabalhando num convênio com o MEC para que esse material possa ser disponibilizado. Muito em breve ele estará incorporado e disponível para os nossos professores”, enfatizou.

O OBSERVATÓRIO recebeu com grata surpresa a posição do ministro, que abraçou o EDUCA como referência para trabalhar o trânsito seguro nas escolas. “Ficamos muito felizes quando apresentamos o EDUCA ao Ministério da Infraestrutura e, especialmente agora, ao ouvir do ministro sobre a importância desse trabalho realizado por nós, que contou com a ajuda de muita gente. Temos muito a agradecer ao ministro por enaltecer o tema trânsito e por nos receber de braços abertos, assim como agradecemos também a todos que se envolveram no Programa EDUCA para que ele se tornasse realidade”, frisou José Aurelio Ramalho, diretor-presidente do OBSERVATÓRIO.

Sobre o uso da cadeirinha

Freitas também comentou a qualificação de advertência para quem não usa a cadeirinha ao transportar crianças. “Uma mãe quando está trocando a fralda do bebê não tira a mão dele e nem o olho nenhum segundo. Bota o pino na tomada, coloca rede de proteção na janela. Isso é percepção de risco. Se ela não põe o filho na cadeirinha, ele não está percebendo o risco. Há um trabalho de conscientização que tem que ser feito. Eu diria que a maioria da população brasileira já está consciente. O que perguntamos é: sociedade, estamos maduros para não precisarmos mais de uma multa para fazer o que é certo? Eventualmente a sociedade vai responder: não, não estamos maduros. Eu preciso de uma multa para fazer o que é certo. Então esse dispositivo vai cair na tramitação do Congresso”, reforçou.

“Uma advertência de um agente de trânsito para um pai ou uma mãe que está sem a cadeirinha talvez pese mais do que uma multa. Talvez seja mais fácil pagar uma multa do que levar uma bronca do guarda: olha, você está botando seu filho em risco. Na verdade, o que está sendo comunicado para a sociedade é que, partindo do pressuposto que já estão maduros, não precisam de uma multa para cuidar da segurança do seu filho”, continuou.

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