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Quanto vale sua vida?

Escrito por Portal ONSV

24 JAN 2017 - 10H06

Renato Campestrini

Quanto vale sua vida? Essa pergunta, cuja resposta inevitavelmente é que ela não tem preço, aparentemente não encontra eco quando as pessoas assumem riscos desnecessários no trânsito. É muito comum observar nas vias públicas pessoas a transitar manuseando o celular, sem o cinto de segurança no banco dianteiro e, com mais intensidade, no traseiro, a desrespeitar o sinal vermelho do semáforo, a exceder o limite de velocidade.

Quando na condição de condutores, praticamos, ainda que por “cinco minutinhos”, algumas das ações acima elencadas - dentre tantas outras classificadas como infração de trânsito que oferecem risco à manutenção da vida -, não estamos dando o devido valor à nossa vida e a dos demais usuários das vias.

O Poder Público, quando através de seus agentes aplica penalidades àqueles que desrespeitam as regras, não visa auferir receita, mas sim evitar que toda a sociedade assuma os riscos e os posteriores custos médicos hospitalares com o tratamento das vítimas do trânsito.

As contas das ações impensadas no trânsito inevitavelmente acabam sendo pagas pelo sistema de saúde, assistência social do Município e, mais adiante, pela Previdência Social.

Pensar um país melhor para se viver deve contemplar, também, um trânsito mais humano, mais ético. E esse papel é nosso como sociedade.

Para aqueles que entendem que na realidade o que se busca é a arrecadação através da chamada “indústria da multa”, ajudem a quebrar tal indústria. Respeite às regras! Com essa ação já estará a contribuir para um ambiente melhor para todos.

Renato Campestrini é advogado especializado em Legislação de Trânsito e gerente-técnico do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária

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Observadores Certificados

SISTEMA ANCHIETA-IMIGRANTES/SP TEM O ANO MAIS LETAL DE TODA A SÉRIE HISTÓRICA

A matéria do Diário do Grande ABC da última segunda-feira (27), alertou que, segundo dados do Infosiga, sistema de monitoramento do governo estadual gerenciado pelo Detran-SP (Departamento de Trânsito de São Paulo), o número de mortes no trânsito nas rodovias do SAI (Sistema Anchieta-Imigrantes) de concessão da Ecovias, no Grande ABC - estado de São Paulo -, é o maior da série histórica, divulgada desde 2015. O Observador Certificado Régis Frigeri avaliou boas práticas que promovem a segurança do trânsito nas rodovias a pedido da reportagem.

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OBSERVADOR CERTIFICADO É UM DOS PALESTRANTES DO SANTA SUMMIT

O doutor em Mobilidade Urbana, professor da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) e Observador Certificado, Carlos Félix, foi um dos palestrantes durante o Santa Summit. Realizado entre os dias 24 e 25 de novembro, o evento abordou diversas temáticas com base em cinco pilares: Educação, Inovação, Empreendedorismo, Negócios e Sustentabilidade, em Santa Maria, Rio Grande do Sul.

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MODELOS PREDITIVOS PARA SINISTROS DE TRÂNSITO

A segurança viária é uma prioridade incontestável em todo o mundo, uma vez que sinistros de trânsito não apenas resultam em perdas significativas de vidas humanas, mas também têm impactos econômicos e sociais substanciais. Em busca de estratégias mais eficazes de prevenção e intervenção, os modelos preditivos de sinistros de trânsito emergem como ferramentas cruciais na compreensão dos fatores subjacentes à ocorrência desses eventos e na antecipação de riscos potenciais. Esses modelos abrangem desde abordagens estatísticas tradicionais, oferecendo insights valiosos para planejadores urbanos, engenheiros de tráfego e autoridades de segurança viária.

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