O Núcleo de Saúde do OBSERVATÓRIO vem provocar um olhar da sociedade para o fato de que o ato de dirigir está envolvido num complexo processo mental que requer responsabilidade sobre a captação, a interpretação e na produção de ações seguras no contexto do trânsito
O Núcleo de Saúde do OOBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária é composto por profissionais da saúde, sobretudo por psicólogos e médicos, e foi criado com o propósito de realizar pesquisas, estudos e intervenções para promover a qualidade de vida dos atores do trânsito e contribuir para a mitigação dos comportamentos de risco e violentos neste cenário.
Este projeto inovador tem como foco primordial a integração das diversas áreas envolvidas para elaborar estratégias e produtos que atendam às necessidades das pessoas que circulam neste espaço do trânsito e, sofrem efeitos dos sinistros, das violências e dos conflitos que a mobilidade urbana suscita, além dos impactos em seus familiares e comunidades.
O Núcleo pretende, por meio de seus estudos técnicos e científicos, elaborar diretrizes subsidiar a atuação dos profissionais de saúde na mobilidade urbana e humana.
Neste artigo abordaremos um dos fatores que podem influenciar os comportamentos de risco, especificamente, no contexto da mobilidade. A atenção é fundamental para a segurança dos usuários no trânsito. É o processo cognitivo que permite que as pessoas se concentrem e foquem em determinados estímulos no ambiente, dentre todos os disponíveis no local.
Pensemos em quantos estímulos e informações, recebemos e percebemos enquanto dirigimos. Pessoas, objetos, veículos, animais, paisagens, placas, propagandas, obras, entre vários outros. Ao mesmo tempo em que nos deslocamos e temos acesso a tudo isso, precisamos focar no automóvel a nossa frente, ou no pedestre que está prestes a atravessar a via, por exemplo. E é a atenção como processo cognitivo que permite que selecionemos as prioridades no trânsito.
Muito se fala sobre o fator humano como responsável pela maior parte dos sinistros no trânsito. Acontece que os comportamentos também dependem dos fatores cognitivos do condutor, ou seja, que ele perceba adequadamente tudo o que está acontecendo no trânsito para que possa decidir como reagir. Se há falha na atenção do condutor, é possível que a decisão de como comportar-se no trânsito não seja a mais adequada, já que não “percebeu” tudo o que deveria no contexto da segurança viária.
É essencial conhecer a relação da atenção como processo cognitivo e a segurança do trânsito, visto que não costumamos perceber que comportamentos rotineiros, como mexer rapidamente no celular, conversar ou procurar um endereço enquanto dirige também representam riscos para os que transitam. E compreender que ter atenção a todo momento representa mais segurança no trânsito, o que pode salvar vidas.
Em 2021, foram registadas 246.438 infrações de trânsito no Brasil pelo uso do telefone celular segundo dados divulgados pela Abramet (Associação Brasileira de Medicina do Tráfego). Além disso, dados extraídos do Renainf (Registro Nacional de Infrações de Trânsito), afirmaram que foram computadas 675 infrações de uso do celular por dia. Sabe-se que a fiscalização é falha, desta forma, este número é subnotificado, uma vez que apenas uma pequena parcela da população é autuada pelas infrações que comete ao conduzir seu veículo.
Vive-se a ciência de um mundo hiperconectado e, em tempo, pessoas também estão informadas dos perigos de dirigir utilizando o celular, mas apesar de todas as campanhas educativas, os diferentes atores do trânsito estão se distraindo e focando sua atenção de forma recorrente no aparelho celular, e esta breve distração, está prejudicando as condições para a construção de um comportamento seguro.
O Núcleo de Saúde do OBSERVATÓRIO vem provocar um olhar da sociedade para o fato de que o ato de dirigir está envolvido num complexo processo mental que requer responsabilidade sobre a captação, a interpretação e na produção de ações seguras no contexto do trânsito. Portanto, nesta Semana Nacional do Trânsito destacamos uma base inicial do processo cognitivo que determina o comportamento no trânsito, que é a atenção. Esta, requer que o cidadão verdadeiramente esteja presente em suas ações, percebendo todos os estímulos ao seu entorno e mitigando distrações.
A atenção também nos auxilia em todo o processo para que JUNTOS salvemos vidas!
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Bianca Cruz – Psicóloga do Trânsito e coordenadora do Núcleo de Saúde do OBSERVATÓRIO;
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Bárbara Vita – Psicóloga do Trânsito e mestre em Gestão do Desenvolvimento Local Sustentável;
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José Cláudio da Silva – Psicólogo do Trânsito e subcoordenador do Núcleo de Saúde do OBSERVATÓRIO;
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Beatriz Rocha – Psicóloga do Trânsito, pedagoga e mestre em Educação;
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Juliana Guimarães – Psicóloga do Trânsito e membro da Câmara Temática de Saúde no Trânsito do Contran;
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Priscilla Borges – Psicóloga do Trânsito e Gestora de Educação e Segurança de Trânsito no Detran/MS.
Observadora Certificada fala ao jornal DF1, da Globo Brasília
Na última terça-feira, 12, o jornal DF1, da Globo Brasilía, trouxe uma reportagem sobre o alto fluxo de carros e o aumento de congestionamentos, em Águas Claras, no Distrito Federal. A Observadora Certificada Adriana Modesto, foi chamada para falar sobre o assunto.
Observatório participa do 38º Congresso da ANPET
O evento foi organizado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e foi realizado em Florianópolis, capital catarinense. Durante o evento aconteceram uma série de palestras e debates em temas relevantes da engenharia de transportes, entre eles a segurança viária. Houve também a realização de sessões técnicas para a apresentação de artigos científicos e comunicações técnicas, dentre as quais cinco foram da área de segurança viária.
Vice-governador de São Paulo, Felicio Ramuth, visita a sede do Observatório
Na tarde da última quinta-feira (07), o vice-governador do Estado de São Paulo, Felicio Ramuth, visitou a sede do Observatório, no Parque de Inovação Tecnológica, em São José dos Campos/SP.
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