Matéria
publicada em janeiro de 2019 pelo site do Jornal Meio Norte (www.meionorte.com) do repórter Francy Teixeira informa
que, por meio de levantamento feito com base nos dados do OBSERVATÓRIO Nacional
de Segurança Viária e referendado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), de
2010 a 2014 foram gastos com acidentes R$ 6,765 bilhões no Piauí. A média anual
no período foi de R$ 1,353 bilhão aplicados.
Diante
disso, a cada ano é evidenciado um crescimento em torno de 10%, o que aponta
para a gravidade do problema. Ao todo, a frota de veículos no Piauí supera a
marca de 1 milhão, sendo que cerca de 60% é constituída por motocicletas.
De
modo geral, o montante de R$ 6,7 bilhões gastos pelo Piauí com acidentes no
período de cinco anos, daria para construir cerca de 225 hospitais de R$ 30
milhões cada. Além de 3 mil escolas de educação básicas orçadas em R$ 2
milhões.
Para
ter ciência do “desperdício” de recursos públicos com acidentes, apenas no
período em todo o país, segundo OBSERVATÓRIO, o montante gasto no Brasil com
acidentes de trânsito é superior a R$ 120 bilhões, equivalente ao custo de mais
de 50 mil escolas de educação básica construídas a R$ 2 milhões cada, e mais de
3 mil hospitais de R$ 30 milhões.
PIB comprometido
Para
sintetizar ainda mais a problemática dos acidentes de trânsito, um estudo
recente da Escola Nacional de Seguros aponta que os acidentes de trânsito
comprometeram 6,42% do Produto Interno Bruto (PIB) do Piauí no ano de 2017. O
PIB corresponde a soma de todas as riquezas produzidas pelo Estado ao longo do
ano.
O
comprometimento chega ao dobro do registrado em nível nacional, já que em todo
o país os acidentes graves provocaram impacto econômico de R$ 199 bilhões, ou o
correspondente a 3,04% do PIB.
O
estudo, coordenado pelo Centro de Pesquisa e Economia do Seguro, considera o
valor que seria gerado pelo trabalho das vítimas caso elas não tivessem se
acidentado. No que tange ao comprometimento do PIB, apenas Tocantins, com 7,09%
apresentou um índice maior do que o Piauí.
Matéria
AGENTES DE TRÂNSITO CONTAM COM ADICIONAL DE PERICULOSIDADE COM NOVA LEI
No dia 20 de setembro, entrou em vigor a Lei 14.684, legislação que representa um marco importante na proteção e reconhecimento das atividades desempenhadas pelos Agentes das Autoridades de Trânsito em todo o Brasil. A conselheira do Cetran (Conselho Estadual de Trânsito), consultora em gestão de frotas e projetos de mobilidade urbana e Observadora Certificada, Mércia Gomes, destaca a mudança significativa na lei para esses profissionais.
USO DE CELULAR AO VOLANTE É UMA DAS PRINCIPAIS CAUSAS DE INFRAÇÕES NO PARANÁ
O programa Paraná em Pauta, da TV Paraná Turismo, afiliada à TV Brasil, da última segunda-feira (25), destacou em reportagem que o uso do celular ao volante é uma das principais infrações entre os condutores paranaenses. O professor do Departamento de Transportes da UFPR (Universidade Federal do Paraná) e membro do Conselho Deliberativo do OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, Jorge Tiago Bastos, reforçou esse comportamento recorrente entre os condutores com base em um estudo realizado entre as entidades.
SENATRAN APRESENTA RELATÓRIO INÉDITO DE 15 ANOS DE APLICAÇÃO DA LEI SECA
Na última segunda-feira (25), durante o encerramento da Semana Nacional de Trânsito, a Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito) do Ministério dos Transportes apresentou, em Brasília/DF, o relatório inédito sobre os 15 anos de aplicação da Lei Seca (Lei 11.705/2008), que destaca entre os dados levantados, uma média de oito infrações por hora no Brasil, registradas no sistema nacional de infrações de trânsito. O OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária foi uma das entidades participantes da cerimônia de apresentação do estudo.
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