“O nosso comportamento no trânsito é que é fundamental para que ocorra uma diminuição no número de acidentes, do número de óbitos e do número de feridos”, afirma Jorge dos Santos Silva, diretor clínico do Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) da Faculdade de Medicina da USP. No Brasil, há uma queda no número de mortes por acidentes de trânsito. Em 2014, foram quase 44 mil óbitos. Três anos depois, em 2017, foram cerca de 34 mil.
“Apesar de a gente estar tendo diminuição do óbito, está tendo mais gente internada”, alerta o diretor. Foram 123 mil internações motivadas por acidentes em 2014. Em 2018, 134,5 mil. Acidentes, que vão desde atropelamento até colisões com motocicleta, são muito trabalhosos e envolvem toda a família. A grande maioria dos pacientes demora para retornar para sua vida produtiva. “É um paciente jovem, produtivo, que deixa de ganhar. É realmente um problema pessoal, social, e das autoridades que lidam com a questão da saúde.”
Para Silva, a educação e uma maior gentileza são fatores que contribuem muito para a diminuição de vítimas de trânsito. Relatar que o consumo de álcool e direção não combina também é importante, visto que “temos motoristas que consomem drogas ilícitas, enquanto estão trabalhando, para continuarem acordados”. O especialista também cita o uso de celular, e enfatiza: “Nada que tire a nossa atenção e nosso foco em dirigir deve ser utilizado”.
O Hospital das Clínicas (HC) da USP realiza uma ação no Maio Amarelo, em frente ao Instituto de Ortopedia e Traumatologia, que é um local com grande movimento de carros. Os funcionários do instituto colocam um uniforme com o lema No trânsito, o sentido é a vida e ajudam os pedestres a atravessarem a rua na faixa específica para isso. “Um objetivo é educar a população que está circulando dentro do hospital”, conta Silva, que complementa: “Nossos colaboradores adoram participar. Quando termina o Maio Amarelo, eles ficam: ‘Nossa, não dá para a gente continuar?’ Eles estão engajados nisso também”.
Leia a matéria em:https://jornal.usp.br/atualidades/educacao-maior-atencao-e-gentileza-previnem-acidentes-de-transito/
SISTEMA ANCHIETA-IMIGRANTES/SP TEM O ANO MAIS LETAL DE TODA A SÉRIE HISTÓRICA
A matéria do Diário do Grande ABC da última segunda-feira (27), alertou que, segundo dados do Infosiga, sistema de monitoramento do governo estadual gerenciado pelo Detran-SP (Departamento de Trânsito de São Paulo), o número de mortes no trânsito nas rodovias do SAI (Sistema Anchieta-Imigrantes) de concessão da Ecovias, no Grande ABC - estado de São Paulo -, é o maior da série histórica, divulgada desde 2015. O Observador Certificado Régis Frigeri avaliou boas práticas que promovem a segurança do trânsito nas rodovias a pedido da reportagem.
OBSERVADOR CERTIFICADO É UM DOS PALESTRANTES DO SANTA SUMMIT
O doutor em Mobilidade Urbana, professor da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) e Observador Certificado, Carlos Félix, foi um dos palestrantes durante o Santa Summit. Realizado entre os dias 24 e 25 de novembro, o evento abordou diversas temáticas com base em cinco pilares: Educação, Inovação, Empreendedorismo, Negócios e Sustentabilidade, em Santa Maria, Rio Grande do Sul.
MODELOS PREDITIVOS PARA SINISTROS DE TRÂNSITO
A segurança viária é uma prioridade incontestável em todo o mundo, uma vez que sinistros de trânsito não apenas resultam em perdas significativas de vidas humanas, mas também têm impactos econômicos e sociais substanciais. Em busca de estratégias mais eficazes de prevenção e intervenção, os modelos preditivos de sinistros de trânsito emergem como ferramentas cruciais na compreensão dos fatores subjacentes à ocorrência desses eventos e na antecipação de riscos potenciais. Esses modelos abrangem desde abordagens estatísticas tradicionais, oferecendo insights valiosos para planejadores urbanos, engenheiros de tráfego e autoridades de segurança viária.
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